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A Entrevista arrecada US$ 1 milhão em dia de estreia

Filme foi exibido em pouco mais de 300 salas de cinema nos Estados Unidos

Redação Publicado em 26/12/2014, às 14h56 - Atualizado em 29/12/2014, às 13h03

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A Entrevista - Reprodução
A Entrevista - Reprodução

Parece que toda polêmica acerca do lançamento de A Entrevista ajudou a impulsionar a bilheteria do filme, que gerou US$ 1 milhão apenas na estreia, que aconteceu nesta quinta, 25. O longa foi exibido em pouco mais de 300 salas nos Estados Unidos.

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Muitas sessões, incluindo as realizadas na véspera do dia de Natal, tiveram as entradas esgotadas. De acordo com o site da revista Variety, o esperado é que essa “comoção” para ver o longa diminua, assim como o valor gerado com as vendas de ingresso. O YouTube, Google Play e Xbox Vídeos lançaram o filme em seus serviços sob demanda na última quarta, 24.

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Apesar da bilheteria surpreendente, a Sony ainda deve sair perdendo financeiramente com toda a história, já que investiu mais de US$ 45 milhões com a produção e promoção de A Entrevista ao redor do mundo.

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Entenda o caso

A Sony tinha decidido cancelar a estreia nos cinemas de A Entrevista – filme sobre jornalistas que recebem a missão de assassinar o ditador norte-coreano Kim Jong-un - por causa de ameaças terroristas. Posteriormente, após diversas celebridades e o presidente Barack Obama criticarem a posição da empresa de ceder à pressão, a Sony voltou atrás.

O NY Times informou que o ataque hacker, que levou ao vazamento de filmes inéditos e informações das contas de e-mail de executivos, foi patrocinado. Ele foi, também, o ataque mais destrutivo já visto em solo norte-americano.

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Pesquisadores forenses da Sony estão investigando se os ataques tiveram ou não ajuda interna. “É claro que eles já tinham acesso à rede da Sony antes do ataque”, disse à publicação Jaime Blasco, um pesquisador de segurança da AlienVault.

Esta semana também já havia sido divulgado que os hackers tinham deixado pistas. Eles utilizaram programas comercialmente disponíveis para tirar dados da rede da Sony e usaram técnicas que se assemelham às de ataques anteriores, na Arábia Saudita e na Coreia do Sul.

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Uma fonte identificada como oficial de inteligência dos Estados Unidos disse ao NY Times: “Isto foi de uma sofisticação que, se tivesse acontecido anos atrás, diríamos que estaria abaixo da capacidade da Coreia do Norte”.

Intervenção da ONU

Em julho deste ano, a Coreia do Norte fez uma reclamação formal à Organização das Nações Unidas (ONU) a respeito do filme. “Permitir a produção e distribuição de um filme sobre um chefe de Estado soberano deve ser considerado como um incentivo ao terrorismo, bem como um ato de guerra”, afirma o texto assinado pelo embaixador da Coreia do Norte na ONU, Ja Song Nam.

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“As autoridades dos Estados Unidos deveriam tomar ações imediatas e apropriadas para banir a produção e distribuição do filme, caso contrário serão totalmente responsáveis por encorajar e patrocinar o terrorismo”, acrescenta.