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Disco Voz e Violão é Nando Reis na essência, em show intimista e para grande público

O registro, que já estava disponível em plataformas digitais, agora chega também às lojas em formato físico

Lucas Borges Publicado em 29/11/2015, às 12h01

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Capa de <i>Nando Reis – Voz e Violão – No Recreio – Volume 1</i> - Divulgação
Capa de <i>Nando Reis – Voz e Violão – No Recreio – Volume 1</i> - Divulgação

Depois de uma temporada com sua sugestiva banda Os Infernais, aquecida pela presença de percussão e naipes de metais no palco na turnê do disco Sei Como Foi Em BH, Nando Reis deixou tudo mais calmo.

Da ebulição dos espetáculos prévios, ele passou para Nando Reis – Voz e Violão – No Recreio – Volume 1. Um trabalho que, apesar da gênesis criadora do artista (intrínseca ao violão), lhe é pouco comum. Para deixar as coisas ainda mais antagônicas, um show que tinha tudo para ser intimista foi apresentado diante de 3 mil pessoas, no grandioso Citibank Hall, em São Paulo.

“E foi uma delícia! Fiquei muito satisfeito e quis lançar”, diz Nando Reis sobre o resultado do que nasceu como uma despretensiosa proposta de espetáculo e acabou virando o novo álbum do ex-Titãs, espalhando-se em novos compromissos pelo país em 2016.

Foram escolhidas para a ocasião 14 faixas de autoria própria, sucessos recorrentes como “Os Cegos Do Castelo”, “Luz Dos Olhos” e “All Star”, canções menos conhecidas como “Lamento Realengo” e “Nos Seus Olhos” e hits pouco tocados pelo compositor, como “Sutilmente” (consagrada pelo Skank) e “Diariamente” (famosa na voz de Marisa Monte). Disponível em plataformas digitais desde 13 de novembro, a obra chega em 27 de novembro às lojas.

“Vai no sentido de um contraponto, de um equilíbrio, de fazer coisas diferentes. O nome do disco, No Recreio, tem um pouco a ver com isso, como se fosse uma espécie de férias com o trabalho oficial. Minha vontade de fazer coisas é maior do que apenas o show que eu faço com a banda. Eu gosto de ter uma banda, mas por outro lado não sou só isso. É bom para todo mundo respirar, ampliar”, afirma Nando Reis.

Voz e violão é um formato que instiga o músico a criar novos álbuns. “Eu tenho uma vontade de fazer um disco voz e violão com músicas inéditas, é um presente que eu quero dar para a minha mulher, mas ainda não chegou o momento”, revela.

Mas não seria este um No Recreio – Volume 2. “Um Volume 2, que ainda não tenho em mente. pode ser tudo: um outro show de voz e violão com outro repertório ou com as milhões de fitas cassetes que tenho em casa com as coisas que eu gravo. Não existe como projeto, só possibilidade.”

Mas concreto do que tudo isso é o próximo álbum de inéditas de Nando Reis, previsto para o segundo semestre de 2016. Uma parte desse novo material, ele conta, já está registrada e novas gravações serão feitas em fevereiro. O que esperar dessa próxima etapa? No inferno ou no céu, o músico diz, sua essência é a mesma.

“Há uma coisa que une todos esses trabalhos que é a composição no violão, a forma como eu toco violão, que é muito determinante para os arranjos. É a sonoridade que eu gosto, eu nasci nos anos 1960, me formei com os discos dos anos 1970 e gosto disso.”