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“Let it Be é um monte de lixo”, diz o engenheiro de som dos Beatles

Para ele, produção de Phil Spector deixou o álbum “repugnantemente e meloso”

Redação Publicado em 02/01/2015, às 13h01 - Atualizado às 13h21

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Capa do álbum <i>Let it Be</i>, dos Beatles - Reprodução
Capa do álbum <i>Let it Be</i>, dos Beatles - Reprodução

Let it Be, o último disco lançado pelos Beatles como banda é “um monte de lixo”, segundo o antigo engenheiro de som da banda, Glyn Johns. “Nunca escutei o disco inteiro. Ouvi apenas os primeiros compassos de algumas coisas e pensei, ‘Oh, deixa pra lá’. É repugnantemente e meloso”, disse ele ao The New York Times.

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Ao disparar contra a sonoridade do álbum, Glyn Johns critica principalmente a produção de Phil Spector, isentando os quatro Beatles. “Eu estava decepcionado que [John] Lennon livrou-se das críticas dando isso a Spector, e ainda mais desapontado com o que Spector fez com o disco. Isso não tem nada a ver com os Beatles.”

Em 1969, quando foi chamado para participar da gravação de Let it Be, o engenheiro achou que trabalharia com o produtor de longa data do grupo, George Martin. Ele, entretanto, abandonou o projeto devido às constantes brigas e discussões entre os integrantes dos Beatles. Para o lugar dele, Phil Spector foi recrutado.

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As declarações foram dadas ao NY Times em uma entrevista de divulgação do livro Sound Man, lançado recentemente por Johns. “A ideia era a de que [Let it Be] fosse algo como [o disco do Bob Dylan] The Basement Tapes, de mostrar como eles realmente eram”, contou o produtor e engenheiro de som.

No novo livro, Glyn Johns também conta a história de que Bob Dylan queria fazer um disco com os Beatles e os Rolling Stones em 1969 – entenda melhor aqui.