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Iron Maiden em Curitiba

Coesa, banda inglesa repete show de São Paulo

Por Renato Viliegas Publicado em 05/03/2008, às 16h12 - Atualizado em 06/03/2008, às 15h40

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Dickinson comandou o Iron e o público como no show em São Paulo - Makila Crowley/Divulgação
Dickinson comandou o Iron e o público como no show em São Paulo - Makila Crowley/Divulgação

Depois do histórico show em São Paulo, o Ed Force One aterrisou em Curitiba, para a segunda parada da turnê brasileira do Iron Maiden. A lotação na Pedreira Paulo Leminski era máxima, com mais de 20 mil pessoas ansiosas para uma viagem nostálgica ao que muitos consideram a época de ouro da banda.

Como manda a tradição do Iron Maiden, "Doctor, Doctor" do UFO ecoa nas caixas de som, dando a senha para o início do show. Uma belíssima introdução em vídeo, ao som da instrumental "Transylvania" prepara o público. O pano preto que cobre o palco enfim cai, ao som dos primeiros acordes de "Aces High". o setlist, preparado apenas com musicas dos primeiros álbuns da banda, é idêntico ao de São Paulo, e não deve mudar até o fim da turnê. Mas mesmo sem surpresas nesse sentido, o publico curitibano não parou de cantar um segundo. A segunda música é "2 Minutes to Midnight", logo seguida de "Revelations". O vocalista Bruce Dickinson comandou o público com uma facilidade incrível: o mais simples gesto resultava em uma receptividade impressionante, e a energia que todo o sexteto (já cinquentão) exibiu de cima do palco é de fazer inveja a muita banda de garotos.

O palco, baseado na temática egípcia do álbum Powerslave (1984) troca seu pano de fundo pela primeira vez, e a tradicional introdução de "The Trooper" começa, trazendo um Bruce agitando a bandeira britânica em sua primeira troca de figurino: uma farda vermelha, igual a que o mascote Eddie usa na capa do single da música. Seguiu-se mais uma seqüência de hits dos anos 80, com "Wasted Years" (a música mais cantada pelo público), "The Number of the Beast" e "Can I Play With Madness", até a chegada de "Rhyme of the Ancient Mariner", um dos pontos altos do show. Em seguida, "Powerslave", com um Bruce mascarado, assim como fazia há quase 20 anos.

A única música a se estranhar no setlist é "Fear of the Dark", que não faz parte da era retratada na turnê. Mas o público não se importou, e cantou o refrão ao comando de Bruce de forma entusiasmada. Para encerrar a primeira entrada, "Iron Maiden", com a tradicional entrada do mascote Eddie no palco. No bis, mais favoritas dos fãs antigos - e que não eram tocadas ao vivo há muito tempo: "Moonchild", "The Clayvorant" e "Hallowed be Thy Name". Era o fim de mais uma apresentação impecável de uma das maiores bandas de metal de todos os tempos, mais uma vez se apresentando em seu território favorito: o Brasil.