Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Johnny Depp diz que “provavelmente não está muito longe” da aposentadoria como ator

Segundo ele, a carreira agitada começou a dominar sua vida; na matéria de capa da Rolling Stone Brasil, ele já havia expressado essa preocupação

Rolling Stone EUA Publicado em 30/07/2013, às 10h48 - Atualizado às 18h15

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Johnny Depp - Capa - Divulgação
Johnny Depp - Capa - Divulgação

Johnny Depp afirmou que sua aposentadoria do trabalho de ator pode estar próxima.

Johnny Depp fala sobre aposentadoria, álcool e da separação da mãe de seus filhos na edição de julho da Rolling Stone Brasil.

"Existem coisas mais tranquilas que eu não me importaria de estar fazendo? Sim, não me importaria de fazer isso”, disse Depp em entrevista para a BBC. “Não diria que vou desaparecer a qualquer segundo, mas diria que provavelmente não estou muito longe disso.”

Depp, que recentemente interpretou Tonto em O Cavaleiro Solitário, diz que sua agenda agitada de ator começou a dominar sua vida. "Em certo momento, você começa a pensar e quando você soma a quantidade de diálogos que você recita por ano, por exemplo, percebe que declamou palavras escritas mais do que teve a chance de falar suas próprias palavras”, ele diz. “Você começa a pensar a respeito disso como uma opção meio insana para um ser humano."

Em junho, Depp expressou preocupações semelhantes em seu perfil de capa para a Rolling Stone Brasil. “Eu acho que enquanto tiver a oportunidade, o desejo e a fagulha criativa para fazer as coisas que posso fazer agora, eu devo fazê-las”, disse Depp. "E então, em certo momento, devo simplesmente diminuir para o mínimo possível e concentrar em viver a vida, acho. Realmente viver a vida. E ir a algum lugar onde você não precise estar sempre correndo ou entrando escondido pela cozinha ou o labirinto subterrâneo do hotel. Em certo ponto, quando você envelhece o suficiente ou recupera alguns neurônios, você percebe que, em algum nível, você viveu sua vida como um fugitivo."