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Julian Casablancas: há "desacordo" sobre o novo disco do Strokes

Integrantes da banda não concordam sobre o status das novas faixas: para uns, elas estão prontas; outros preferem investir mais tempo

Da redação Publicado em 24/10/2009, às 15h06

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O quarto disco do Strokes pode demorar mais um pouco para sair - isso porque, segundo o frontman do grupo nova-iorquino, em entrevista ao tabloide britânico The Sun, há "desacordo" entre os integrantes sobre o novo repertório.

O racha interno acontece pelo seguinte fato: alguns membros acham que as canções não estão prontas, enquanto outros acreditam que elas já estão aptas a ver a luz do dia.

Casablancas não especificou os times a favor e contra a liberação das músicas no estágio em que se encontram atualmente. Mas revelou sua posição no imbróglio: "Estou em algum lugar entre uma e outra [posição]".

"O problema é nos juntarmos", disse o vocalista, que divide seu tempo entre a banda e a promoção de seu primeiro disco solo, Phrazes for the Young. "Estamos espalhados por todo lugar, e fora os momentos em que estamos ensaiando, não nos vemos. Não somos como pessoas que vão ao cinema juntas."

Disse Casablancas: "É estranho com a banda. Ter uma banda, na verdade, é uma ótima forma de estragar a amizade".

Com 10 anos de carreira, o Strokes lançou o terceiro e mais recente álbum, First Impressions Of Earth, em 2006.

O vocalista não é o único a manter trajetória musical paralela à banda. Albert Hammond Jr., guitarrista dos Strokes, já tem dois discos solo: Yours to Keep (2006) e e ¿Cómo Te Llama? (2008). Fabrizio Moretti, baterista, também toca no Little Joy, com o hermano Rodrigo Amarante e Binki Shapiro.

Em recente entrevista à rádio britânica XFM, Casablancas já havia sugerido que o novo trabalho de estúdio, ainda sem previsão de lançamento, estava sendo penalizado pela distância entre os músicos. "Trabalhamos por meses, temos mais da metade das canções escritas. Mas é uma questão de juntar os cinco caras no estúdio. Eu estou pronto. Já devíamos ter feito isso, mas ficamos adiando."

O nova-iorquino afirmou, ainda, que o trabalho terá influência setentista, em particular a da banda de hard rock Thin Lizzy. "Tenho um próprio desejo pessoal de que [o álbum] soasse como o Thin Lizzy, mas se eles pudessem entrar no futuro e meio que fizessem melodias oitentistas. Como uma superbanda dos anos 70 com seus momentos de A-ha, se isso fizer algum sentido."