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Keith Richards: exposição mostra 50 anos de carreira do Rolling Stones; veja fotos

De fotos despretensiosas a shows no início da carreira: mostra explora lado oculto da vida de Richards

Kory Groew / Rolling Stone EUA Publicado em 24/05/2019, às 10h33

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Keith Richards em sua casa, 1966 (Foto: Gered Mankowitz / Morrison Hotel Gallery / Divulgação)
Keith Richards em sua casa, 1966 (Foto: Gered Mankowitz / Morrison Hotel Gallery / Divulgação)

Keith Richards sempre foi a imagem de alguém que é legal sem se esforçar, e agora uma nova exibição de fotos busca capturar essa essência mística. “Keith Unfiltered” (Keith Sem Filtros), galeria do Morrison Hotel, expõe fotos do guitarrista do Rolling Stones tiradas durante os últimos 50 anos, com imagens sinceras de grandes fotógrafos do rock n’ roll, como Lynn Goldsmith, Bob Gruen e Norman Seeff, além de vários outros.

Em várias fotos, Richards está com os seus colegas, caminhando com uma garrafa de Jack Daniels ou soprando fumaça de cigarros na câmera. Não importa o ano em que a foto foi tirada, é claro que Richards sempre está confiante.

“Eu vivi minha vida da minha própria maneira, e eu estou aqui hoje porque eu me preocupei em descobrir quem sou. Se as pessoas querem ser que nem Keith Richards, então é melhor elas endurecerem. Eu venho de uma linhagem bem forte - se não, não estaria aqui”, disse à Rolling Stone EUA.

A mostra acontece nas unidades da Galeria em Nova York, Los Angeles e Maui, de 24 de maio até 22 de junho, coincidindo com as datas da turnê remarcada dos Rolling Stones, No Filter. Até lá, aproveite uma prévia de algumas das fotos que estarão em display (incluindo uma foto do ensaio de Beggars Banquet, disco de 1968), junto com um comentário do fotógrafo:

Na piscina do Villa Nellcôte,  data desconhecida - Michael Cooper

O Terceiro Olho, 1992 - Stephanie Pfriender Stylander

As fumaças de Nova York dialogam com a música de luz de Keith Richards, está perto e em um segundo aneis de fumaças dançam no ar e no homem mágico, em 1992 e para sempre.

Em casa, 1966 - Gered Mankowitz

Keith em sua casa Redlands, no verão de 66. Seu lindo carro Bentley, conhecido por Lena Azul, em homenagem à Lena Horne. Ele segura uma das facas de sua coleção, o que leva a aparência de “em casa” ao limite.

Aeroporto Midwest, 1979 - Henry Diltz

The New Barbarians foi um grupo montado para o disco solo de Ron Wood e sua turnê de 79. Era algo entre os projetos dos Rolling Stones, e Keith Richards foi parte dele, junto com Bobby Keys, Ian McLagan, Stanley Clarke e Ziggy Modeliste. Eles viajaram por todo o país naquele verão, voando em um jato enorme. Eu fui como fotógrafo, documentando o grupo. Em cada cidade, quando chegavamos, uma linha de limusines circulava o avião, e conforme cada membro da banda descia, ia direto para seu carro para ir até o hotel. Essa é uma foto de Richards recém-saido do avião, procurando sua limusine, garrafa de Jack e boom box nas mãos, coisas que não ia a lugar nenhum sem levar.

O Banquete, Londres, 1968 - Michael Joseph

Do famoso ensaio dos Rolling Stones para o disco Beggars Banquet.

Mick Jagger e Keith no MSG, NY, 1972 - Bob Gruen

O primeiro show que vi foi dos Rolling Stones, em 1965. Foi o show mais animado que já estive. Virei fã na hora, e sou desde então. Eles são os rock star supremos - se você quer parecer com um rock star, você precisa olhar pros Rolling Stones

Ron Wood, Mick e Keith no Texas, 1975 - Charlyn Zlotnik

Esse show foi memorável, todo mundo em Austin estava animado para ver os Rolling Stones. Eu tinha acabado de começar a fotografar shows, e esse foi o primeiro grande show que trabalhei, mas sem credencial. Meu lugar era bom, mas não bom o suficiente pra minha lente de 105mm. O palco tinha o formato de uma estrela, e eu vi fotógrafos entre as pontas, então desci. Estar lá era sufocante, não existia espaço entre a multidão e a banda. Foi um show incrível.

Paciência, Por Favor, 1972 - Ethan Russell

Rua de Nova York, 1988 - Timothy White

Era 1988, início da minha carreira, e conheci Keith em um bar em Nova York. Era só eu, ele, meu assistente, uma câmera, uma lâmpada e um tripé - só isso. Sem assessores nem publicações. Foi relaxado e confortável, só a gente conversando e fotografando. Não tinha limite de tempo, agenda, nem restrições. Nunca vou esquecer daquele sentimento, como um jovem fotógrado, de estar tão confortável e ter tanta liberdade em trabalhar com alguém tão importante em tudo que representa para a música e para a história do rock.

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