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Começando cedo

Aos 17 anos, Laura Rizzotto acaba de lançar seu primeiro disco, Made in Rio, com participação de Eumir Deodato; leia entrevista com a cantora

Bruno Raphael Publicado em 21/09/2011, às 12h17 - Atualizado às 12h25

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Laura Rizzotto - Washington Possato
Laura Rizzotto - Washington Possato

Laura Rizzotto é mais um caso típico de quem se iniciou precocemente no meio musical. Aos 8 anos, por influência da avó, se matriculou em um curso de música clássica. Hoje, aos 17, Laura acaba de lançar seu primeiro álbum, Made in Rio, que tem participação especial do arranjador Eumir Deodato em uma das faixas. Ela falou à Rolling Stone Brasil sobre a ansiedade que marca a primeira empreitada profissional de sua carreira.

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“Desde pequena soube que queria trabalhar com música”, conta Laura. “Meus pais me apresentavam a vários estilos diferentes de música, desde música brasileira até a estrangeira. Gostava de Caetano Veloso, Gilberto Gil, Beatles, Elton John e Mariah Carey.”

Uma das peculiaridades da ainda breve carreira de Laura é o fato de ter morado nos Estados Unidos durante a infância. “Os americanos gostavam muito das músicas brasileiras que eu apresentava”, ela conta. “Mas não entendiam as letras, então comecei a fazer versões em inglês para que meus amigos pudessem entender. Hoje em dia escrevo tanto em inglês quanto português, com todas as músicas do Made in Rio sendo autorais.”

Para Laura, suas músicas são como um diário, com um alto tom pessoal. “Todas as minhas músicas são autobiográficas. Tem um tom bem confessional, sobre o que está passando na minha cabeça”, conta. “Com certeza, o reflexo de algumas das minhas influências está nesse CD.” Como Mallu Magalhães, que lançou o primeiro disco aos 16 compondo em inglês, e hoje escreve mais em nosso idioma, Laura diz que pensa em um dia compor um disco com apenas letras em português. “Esse trabalho acabou com predominância em inglês”, reflete. “Nada me impede de explorar outros lados musicais.”

A parceria com o produtor Eumir Deodato rendeu a Laura uma produção caprichada nos arranjos de “Who You Are”, conta ela. “Eu e Eumir nos conhecemos por amigos em comum na internet, daí ele ouviu minha música e gostou. Quando viajei pra Nova York, nos conhecemos pessoalmente e ele virou amigo da minha família. Sempre conversávamos sobre a possibilidade de trabalharmos juntos um dia e eu mandei várias opções de música pra ele escolher. O gosto sofisticado dele dá um toque de classe à música.”

Sobre alguma canção pela qual tenha um carinho maior, Laura destaca “Fish Out of Water”, com a qual mais tem se identificado ultimamente. “Eu já me senti um ‘peixe fora d’água’ tantas vezes na minha vida”, diz Laura. “Gosto também da ‘pegada’ folk que ela tem.”

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