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Linkin Park no SWU

A penúltima atração do festival encerrou a lista de bandas de rock na madrugada desta terça, 12; assista à um trecho do show

Por Stella Rodrigues Publicado em 16/05/2011, às 12h40

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Chester Bennington em show do Linkin Park, no SWU - Divulgação
Chester Bennington em show do Linkin Park, no SWU - Divulgação

Quem foi ao show do Linkin Park, grupo vencedor de dois Grammy e que já vendeu mais de 50 milhões de discos, realizado em setembro de 2004, no Estádio do Morumbi, e repetiu a dose na última segunda, 11, no SWU, certamente teve duas experiências bem diferentes, pelo menos em termos de repertório. A banda que encerrou as atividades no palco Ar e foi a penúltima atração do evento (o DJ Tiësto se apresentou em seguida no palco ao lado, o Água, fechando o SWU 2010), dedicou quase metade do tempo às músicas mais novas. "The Catalyst" e "Wretches And Kings", ambas de A Thousand Suns, lançado no último mês, figuraram no setlist da apresentação de cerca de uma hora e meia, que começou um pouco depois do horário marcado devido ao atraso no início da apresentação de uma das atrações anteriores, Queens of the Stone Age - fato que gerou um efeito dominó de retardos.

Enquanto o grupo mandou, logo de cara, diversas faixas novas, os fieis fãs do Linkin Park curtiram contemplativamente ou bateram cabeça, obedecendo quando vinham do palco ordens para cantar, bater palmas. Enfim, aproveitaram a atmosfera boa que o show de uma banda competente proporciona, mas era raro achar um par de lábios murmurando as letras, exceto pelos refrãos. Tudo é ainda muito recente pra já estar gravado na memória do público. Talvez o fato de ter sido escolhido para tocar no final do festival tenha jogado contra a banda. Depois de uma maratona musical como foi o SWU, era de se esperar que os presentes estivessem cansados. E os vídeos conceituais exibidos no telão durante "Wisdom, Justice and Love" também não ajudaram.

A segunda metade da apresentação foi bem mais animada. Foi aí que o Linkin Park mostrou a que veio, relembrando os hits responsáveis pela idolatria que muita gente tem pela banda. Aliás, nem precisaria ser um fanático, as canções de sucesso deles são constantes no rádio e na TV. Destaque para "Numb" e "Breaking the Habit", que integram o álbum Meteora (2003) e "Crawling" e "In the End", de Hybrid Theory, que eletrizaram a plateia e geraram um coro alto o suficiente para cobrir a voz saída da caixa de som em certas horas, para quem estava localizado mais ao meio do gramado.

Em certo momento o vocalista Chester Bennington foi até a grade que separa o fosso da pista premium duas vezes, deu a mão para os fãs e segurou o microfone para que eles pudessem cantar, fazendo a alegria daqueles que pagaram mais caro, chegaram cedo e passaram 90 minutos de aperto e "empurra-empurra" para estar o mais perto possível do palco.

Já na madrugada desta terça, 12, o show do Linkin Park terminou ao som de "Bleed it Out" (Minutes to Midnight). Antes de ir embora, Chester, que havia se enrolado em uma faixa verde amarela mais cedo, ergueu uma bandeira do Brasil contendo o símbolo da banda cravado no meio.

Veja abaixo um trecho do show: