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Living Colour

Redação Publicado em 05/11/2009, às 13h58

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The Chair in The Doorway, Living Colour - DIVULGAÇÃO
The Chair in The Doorway, Living Colour - DIVULGAÇÃO

Living Colour

The Chair in The Doorway

Megaforce Records

Longe dos holofotes, peso eclético ressurge enxuto e irregular

Duas décadas após o auge comercial (e uma e meia longe do mainstream), o Living Colour hoje é a típica banda com cara de projeto: integrantes envolvidos em atividades paralelas, turnês esparsas e, talvez o principal, discos pingados, francamente irregulares.The Chair in The Doorway, apenaso segundo desde a reunião, em 2000, confirma a vocação para poucas ideias. A principal diferença é que, se tratando de Living Colour, o mais do mesmo assume tons, digamos, um tanto mais generosos. Musicalmente, o álbum evolui a fórmula de Stain, quando a matiz hard funk cedeu a uma sonoridade mais densa e séria. Com produção gorda, sobram peso, saturação e apelo aos refrões ora intrincados, ora acessíveis. De praxe, o virtuosismo instrumental (e “do bem”) agora é colocado à prova em faixas enxutas – apenas duas ultrapassam quatro minutos de duração. Se parte das composições carece de inspiração, o resto é compensado pela pegada explosiva que delimita o terreno eclético do Living Colour. Ouvidos especiais à heavy “Decadance”, às insinuações em slide guitar de “Bless Those” e ao primeiro single, “Behind The Sun”, transbordando melodia pop sobre a guitarra de Vernon Reid.

POR LEONARDO RODRIGUES