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Lobão critica presidente da Funarte que ligou rock ao aborto: "Bolsonazismo é uma doença que assola o país"

Dante Mantovani afirma que o objetivo do rock era desestabilizar a "família tradicional americana"

Redação Publicado em 03/12/2019, às 17h26

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Lobão (esqr.) Dante Mantovani (dir.) (Foto 1: Anatole Klapouch/Divulgação e Foto 2: Divulgação/Dante Mantovani/Site Pessoal)
Lobão (esqr.) Dante Mantovani (dir.) (Foto 1: Anatole Klapouch/Divulgação e Foto 2: Divulgação/Dante Mantovani/Site Pessoal)

O músico brasileiro Lobão comentou o discurso de Dante Mantovani sobre o rock e a nomeação do maestro como presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte) a pedido do jornal O Globo.

Em um vídeo publicado por Mantovani no canal dele no Youtube, nesta segunda, 2, ele fala de uma teoria sobre o rock. E apresenta uma ideia pouco lisonjeira. Para o maestro, “o rock ativa a droga, que ativa o sexo, que ativa a indústria do aborto”. E não apenas isso. Acredita que algumas bandas - como os Beatles e o Elvis Presley - conspiraram há décadas - em parceria com a União Soviética - para destruir a moralidade, a cultura ocidental e até o capitalismo.

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Assim, Lobão falou sobre a declaração e certamente desaprovou o discurso de Dante: "O Bolsonazismo é uma doença que assola o Brasil, uma doença paranóica, um delírio conspiratório. Mas eu acho ótimo, porque quanto mais cafonas eles são, mais mico pagam. Olavo de Carvalho dando conta da agenda de costumes do país, da educação, da cultura, usando todas as armas numa doutrina tirânica e retrógrada", afirmou.

"Vi o Brasil em 1967 na passeata contra a guitarra elétrica. Eu que faço rock fico numa situação de fogo cruzado porque a esquerda detesta rock e a direita também", completou.

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Vale pontuar que Lobão demonstrou apoio ao Jair Bolsonaro em 2018. Mas, com o tempo mostrou-se arrependido. Em um vídeo publicado pelo músico em agosto deste ano, ele diz ter se precipitado quando chamou o político de "homem bom", e que na verdade ele  "não está se mostrando de maneira nenhuma uma pessoa realmente do bem", e acrescenta: "ele já deixou bem claro que é uma pessoa do mal, e o que é pior: tem gente aplaudindo".

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E, ainda, "Imbecíl", "tosco", "delirante" e "uma pessoa que não perde a oportunidade de falar merda" são algumas das formas como o músico se refere ao presidente, e declara achar "muito vergonhoso ter um cara desse na Presidência da República representando o país com essa cafajestice que lhe é peculiar". 


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