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Lollapalooza 2013: Hot Chip se consolida como a banda que não quer pertencer a gênero algum

Grupo londrino se apresenta no festival no domingo, 31

Stella Rodrigues Publicado em 28/03/2013, às 16h01 - Atualizado às 16h13

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Hot Chip - Steve Guillick/Divulgação
Hot Chip - Steve Guillick/Divulgação

“A gente não gosta de soar como o resto. Fico entediado quando vejo que uma banda soa exatamente igual à que veio antes dela.” Joe Goddard é categórico quando o assunto é a sonoridade do Hot Chip (também formado por Alexis Taylor, Owen Clarke, Al Doyle e Felix Martin), que ao mesmo tempo que pertence a vários gêneros eletrônicos é uma outsider dentro de todos. O frontman, declaradamente mais apaixonado por produção musical do que pelo palco, se perde ao falar do próprio disco, In Our Heads (2012), e entra em uma análise sobre a improbabilidade de haver novamente um movimento como foi a disco, algo que faça a história cultural e das pistas de uma determinada época.

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“E isso faz sentido para mim, porque agora as pessoas têm acesso ao tipo de música e cultura que quiserem com a internet. Não precisam seguir a norma, gostar daquilo que tomou de assalto seu país. Mas eu também sinto certa falta de um tipo de música dominar tudo, porque nessas eras você tem discos maiores e transcendentes. Acho legal quando gente de todas as origens se une por causa de um trabalho”, reflete.

Prometendo pensar em novos covers para essa visita ao Brasil (“queremos aprender algo especialmente para essa viagem”), Goddard relembra com carinho de suas primeiras memórias relativas ao Lollapalooza. “Associo com bandas de guitarra dos anos 90 que eu amava, então tem um lugar especial no meu coração por isso.”

”Ready for the Floor

A relação de Goddard com o maior hit do Hot Chip é agridoce. “Passei por fases. Chegou a cansar, porque estamos tocando essa canção há muito tempo. Mas depois você lembra que essas músicas são a chave para ter uma carreira longa. Elas que te permite ter a vida que você tem hoje. Então, sou grato.”

Hot Chip no Lollapalooza

31 de março, domingo, às 19h15

Palco Alternativo