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Lollapalooza 2015: Calvin Harris foi a atração preferida do público, segundo pesquisa

No total, 52 artistas se apresentaram no evento que aconteceu nesse final de semana, em São Paulo

Redação Publicado em 30/03/2015, às 15h33 - Atualizado às 18h12

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Calvin Harris no Lollapalooza 2015 - Divulgação/I Hate Flash
Calvin Harris no Lollapalooza 2015 - Divulgação/I Hate Flash

Em torno de 136 mil pessoas passaram pelo Autódromo de Interlagos durante este sábado, 28, e domingo, 29, para prestigiar a segunda edição do Lollapalooza no local, a quarta na cidade de São Paulo. Uma repetição no ano que vem foi confirmada, ainda sem data exata.

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O evento não foi prejudicado por nenhum grande problema de organização: a entrada pelos seis portões abertos para o público se deu de forma tranquila, assim como a locomoção pelos quatro palcos instalados no terreno.

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Tentou-se amenizar a distância de 2,5km entre os dois extremos (palcos Axe e Onix) com atrações paralelas montadas no caminho e com serviços de van. Em geral, porém, o trajeto foi mesmo a pé, parando aqui e ali para descansar nos extensos gramados entre as curvas da pista, que os espectadores se transportavam.

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O trânsito para chegar no autódromo esteve mais carregado no sábado. Além do carro (havia 4 mil vagas de estacionamento disponíveis), era possível chegar de trem, ônibus circular ou transfer (R$ 50, ida e volta).

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Ao contrário do que garantiam os organizadores, o som de alguns shows acabou sendo invadido pela música de outros, como aconteceu entre o Skol, cenário principal do Lolla, onde pisaram Jack White, Robert Plant e Pharrell Williams, entre outros, e o Axe, no qual tocaram atrações como Smashing Pumpkins, St.Vincent e Bastille.

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O DJ Skrillex, que se apresentou no palco Onix, a banda Bastille e Jack White foram os artistas mais comentados no Twitter durante o sábado, 28, e Calvin Harris, Pharrell Williams e Foster The People sagraram-se campeões de audiência no domingo, 29 (foram mais de 45 milhões de tuítes relacionados ao festival no total).

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Segundo pesquisa realizada pelo Observatório de Turismo e Eventos da Cidade de São Paulo, núcleo de estudos e pesquisas da empresa municipal São Paulo Turismo (SPTuris), os shows mais desejados pelo público entre os dois dias foram os de Calvin Harris 41,5%, Foster the People 34,3%, Bastille 34,1%, Jack White 31,3%, Skrillex 29,7% e Robert Plant 26,9%.

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Os horários das apresentações foram respeitados, apesar de desencontros no sábado, após o cancelamento da vinda de Marina and The Diamonds. A parte técnica também funcionou bem. Derrapadas só após a chuva do domingo, 29, o que não impediu que este fosse o dia de maior público, 70 mil, contra 66 mil do sábado, 28.

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A maioria dos presentes, 51,5%, era de fora de São Paulo, informou a prefeitura, segundo quem, R$ 93 milhões foram deixados na cidade pelos visitantes em hospedagem, alimentação e outros serviços.

Dentro do Autódromo, os espectadores (que já tinham desembolsado R$ 340 por dia na entrada) não só pagaram caro, como tiveram que ter paciência para enfrentar longas filas nos caixas de câmbio dos mangos, moeda de troca que acabou enganando os mais desavisados.

Os produtos oferecidos podiam não parecer tão caros no dinheiro local, já que cada mango custava R$ 2,50. No final das contas, porém, um copo de cerveja saia por R$ 10, mesmo preço do pastel. Dentro do espaço do Chef Stage, feirinha gastronômica promovida pelo festival e ampliado em 2015, os preços variaram entre R$ 15, por um sanduíche simples, e R$ 25 por um prato mais sofisticado como um estrogonofe ou uma massa.