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Lollapalooza 2017: Céu traz “energia fria dentro da tropicalidade” em estreia no festival

A cantora promete show “dançante e vigoroso” no domingo, 26, com repertório baseado no disco Tropix

Julia de Camillo Publicado em 23/03/2017, às 14h36 - Atualizado às 15h38

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Show de pré-lançamento do projeto Nivea Viva de 2017, com Skank, Céu e Jorge Ben Jor homenageando a obra do cantor - Leonardo Aversa/Divulgação
Show de pré-lançamento do projeto Nivea Viva de 2017, com Skank, Céu e Jorge Ben Jor homenageando a obra do cantor - Leonardo Aversa/Divulgação

Céu faz sua estreia no Lollapalooza no domingo, 26, mas grandes festivais não são estranhos a ela. A cantora já se apresentou no Rock in Rio em 2011 e representou o Brasil no Coachella, o maior festival de música dos Estados Unidos, em 2010.

“Gosto muito [de cantar em festivais]. é bem divertido. Além de o festival ser uma aventura muito gostosa para quem faz som e quem toca, a gente pode transitar por muitos shows”, ela conta. Sobre a dinâmica do evento, Céu explica que se diverte com o desafio que é o “jogo de sedução que tem que acontecer para chamar as pessoas para escutar”. Para tal, a cantora promete um show “dançante e vigoroso”.

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O repertório da apresentação no Lollapalooza é “basicamente mais Tropix”, com algumas adições do restante da discografia da cantora. Tropix foi lançado em março do ano passado e faturou duas estatuetas no Grammy Latino – nas categorias de Álbum Pop Contemporâneo e Melhor Engenharia de Som –, além de ter ficado em primeiro lugar na lista da Rolling Stone Brasil de melhores discos nacionais de 2016.

“É sempre uma carga a mais de combustível para dar continuidade ao trabalho. Quando eu faço o disco, não estou exatamente sempre pensando nisso, mas quando acontece de forma natural, um prêmio, um reconhecimento tão bonito como esse, é extremamente gratificante."

O álbum contou com a produção de Pupillo (baterista do Nação Zumbi) e do francês Hervé Salters (do General Elektriks), que também coescreveu duas faixas. O trabalho mostra uma nova fase mais eletrônica da cantora, em que a voz suave se mantém, mas as músicas ganham uma “energia mais fria dentro de toda a tropicalidade”, como a própria Céu define. “Foi a primeira vez que eu trouxe à tona uma influência mais sintética”, ela diz sobre a presença marcante de sintetizadores e batidas eletrônicas.

Tropix deu sequência a CéU (2005), Vagarosa (2009) e Caravana Sereia Bloom (2012) na discografia da cantora. Em 2014, ela lançou o CD/DVD Céu Ao Vivo, primeiro registro ao vivo da carreira. Apesar da boa recepção de Tropix, parece que não vem um outro DVD pela frente. “Até penso [em fazer outro registro ao vivo], mas vamos ver. Isso ainda demanda tempo e dinheiro”, ela explica.

Céu ainda não pensa em músicas novas, mas atualmente dedica-se à turnê do projeto Nivea Viva, que, na edição de 2017, uniu Céu, Skank e Jorge Ben Jor para celebrar a obra do cantor. “O Jorge é uma pessoa brilhante, todos nós sabemos, mas de perto a gente vê que é mais ainda do que imaginamos”, ela conta.

A ligação entre Céu e Jorge Ben não se limita à influência musical que um exerce no outro e vice-versa. A mãe da cantora (a artista plástica Carolina Whitaker) também a inspiração de Jorge Ben para a música “Carolina Carol Bela”, parceria com Toquinho de 1970. “Está sendo uma grande oportunidade poder mergulhar no universo do meu ídolo, do Jorge."