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As melhores e piores adaptações de livros para o cinema

Redação Publicado em 09/05/2013, às 15h57 - Atualizado às 16h09

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Onde os Fracos Não Têm Vez - Reprodução
Onde os Fracos Não Têm Vez - Reprodução

Clube da Luta (bom)

Na interpretação de David Fincher do romance de 1996 de Chuck Palahniuk, o diretor leva a audiência para dentro do corpo do narrador, Jack (Edward Norton), tanto fisicamente como emocionalmente. Levado ao limite da sanidade, Tyler (Brad Pitt) encoraja Jack a iniciar-se no clube da luta. À época da estreia, em 1999, Peter Travers, crítico de cinema da Rolling Stone EUA, escreveu: “Adequadamente, a devastadora primeira cena de Clube da Luta nos coloca literalmente dentro da mente de Jack. Motivada pela música do Dust Brothers, a câmera mergulha e explora uma vasta rede de células nervosas”.


A Letra Escarlate (ruim)

A história de adultério que se passa na Boston do século 17, escrita por Nathaniel Hawthorne em 1850, por muito tempo foi queridinha de professores de inglês e de estúdios de Hollywood. Mas pouca gente gostou da interpretação de Rolland Joffé feita em 1995. Com alerta inicial de que foi “adaptada livremente”, é um exagerado desfile de corpetes estrelado por Demi Moore, Gary Oldman e Robert Duvall. Superficial demais até mesmo para um professor substituto.


Laranja Mecânica (bom)

O diretor Stanley Kubrick usa lentes de ângulos extremamente amplos nesta premiada adaptação do livro de Anthony Burgess, de 1966, transmitindo uma qualidade sonhadora e permitindo ao público mergulhar na confusa mente do sociopata Alex (Malcolm McDowell). Em 1972, uma crítica na Rolling Stone EUA se mostrou satisfeita com a adaptação: “Posso dizer que livro e história são bem parecidos. Na verdade, posso dizer apenas um outro filme que se mantém tão perto do livro – o Bebê de Rosemary de Polanski”.


A Fogueira das Vaidades (ruim)

Estrelando Tom Hanks e Melanie Griffith, esta adaptação do best-seller de Tom Wolfe segue Sherman McCoy, um executivo de Wall Street que sofre problemas para se adaptar a outra realidade. À época do lançamento do filme, em 1990, a Rolling Stone EUA escreveu: “O livro de 1987 de Tom Wolfe sobre os anos 80 era penetrante, profético e incisivamente satírico. A versão de US$ 45 milhões de Brian de Palma é superficial, morna e caricaturada.”


Trainspotting - Sem Limites (bom)

Baseado no romance cult de Irvine Welsh, o diretor Danny Boyle pinta as dores e os prazeres de um grupo de irlandeses de Edimburgo com a ajuda dos astros Ewan McGregor, Ewen Bremner e Jonny Lee Miller. Em 1996, Peter Travers chamou o filme de “90 minutos de poder cru que Boyle e seu jovem elenco injetam diretamente na veia”. Uma sequência com o elenco original está sendo trabalhada para marcar o aniversário de 20 anos do filme.


A Reconquista (ruim)

Baseado em novela de 1982 de L. Ron Hubbard. John Travolta, um cientologista e aficionado por ficção científica, resolve filmar a história da revolta da raça humana contra a escravização e exterminação por raças alienígenas por volta do ano 3000. Em 2000, o crítico da Rolling Stone EUA Peter Travers escreveu: “O astro John Travolta, enterrado por uma maquiagem alienígena e por roteiro incompreensível, oferece um filme em tributo ao fundador da cientologia L. Ron Hubbard e faz da vida de seu público um inferno”.


Onde os Fracos Não Têm Vez (bom)

Fieis à novela publicada por Cormac McCarthy em 2005, os irmãos Coen desenharam o personagem Anton Chigurh (Javier Bardem), conhecido como o assassino com o pior corte de cabelo do mundo, com uma silhueta verdadeiramente medonha. Em 2007, quando o filme foi lançado, a Rolling Stone EUA escreveu: “Desde que Robert Altman adaptou as pequenas histórias de Raymond Carver em Short Cuts - Cenas da Vida (1993) que diretores e escritores não se uniam com impacto tão devastador como os irmãos Coen e McCarthy”.


Atlas Shrugged (ruim)

Depois de preso no purgatório da pré-produção por décadas, a quarta (e mais longa) novela de Ayn Rand chegou aos cinemas em 2011, às pressas, pelas mãos do diretor Paul Johansson. O romance monumental de quase 1200 páginas de Rand ganhou versão de baixo orçamento, sem tratamento talentoso e chegou aos cinemas por meio de um selo surrado. A segunda parte chegou sem alarde no ano passado, e a terceira deve estrear neste ano.


O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (bom)

O diretor Peter Jackson faz a primeira de seis incursões pela Terra Média nesta épica adaptação do romance de mesmo nome publicado em 1954 por J.R.R. Tolkien. Neste filme estrelado por Elijah Wood, Ian McKellen e Orlando Bloom, você não apenas vê apenas o entusiasmo de Jackson por hobbits, mas também por pés peludos, orelhas pontudas e outros detalhes fantásticos.


O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida (ruim)

A história moralizante de Dr. Seuss narra a trajetória de uma criança da cidade à procura de uma árvore viva. Neste processo, ele encontra Lorax, uma criatura que luta para defender sua própria existência. No ano passado, Peter Travers escreveu: “Esta versão de ‘O Lorax’, animada em 3D, mal musicalizada, rebaixa o bom livro do Dr., adicionando personagens, mexendo em pontos do roteiro e substituindo a sutileza de Seuss pela exaltação de Hollywood”.