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As melhores, piores e mais estranhas interpretações de Robert De Niro

Redação Publicado em 06/10/2015, às 15h40 - Atualizado às 17h24

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Galeria: Robert de Niro - abre - Divulgação
Galeria: Robert de Niro - abre - Divulgação

Estranho: Tempo de Despertar (1990)

Dentre os papéis mais desafiadores para um ator, o de alguém com condição neurológica delicada é um dos mais complicados. Se a atuação de De Niro em Tempo de Despertar não é a melhor do astro, certamente foi uma das mais complexas de se executar. Para tratar o quadro de Leonard Lowe, vivido por De Niro, um método experimental é dirigido pelo Dr. Malcolm Sayer, interpretado por Robin Williams.


Ruim: Fora de Controle (2008)

Neste filme o ator vive o barulhento diretor do Art Linson, que trabalha em Hollywood. Comandado por Barry Levinson, Fora de Controle traz um De Niro arrogante, que dificulta o convívio das pessoas com ele.


Boa: O Poderoso Chefão: Parte 2 (1974)

Para o premiado filme sobre a máfia, De Niro teve de dar uma resposta convincente para uma pergunta difícil: como um imigrante pobre da Sicília conseguiu crescer no mundo do crime? O jovem Vito representa um paralelo marginalizado da clássica história norte-americana de sucesso. O papel de Marlon Brando no primeiro filme da trilogia ganha um argumento com a atuação de De Niro: não se pode ser o homem que dita as regras sem antes sujar as próprias mãos.


Estranha: Brazil (1985)

O papel de De Niro no filme de Terry Gilliam é relativamente pequeno. A excêntrica e futurista obra-prima tem o astro como um mecânico que trabalha arrumando máquinas de ar condicionado e decide se tornar um inimigo do Estado. É um papel bizarro, mas De Niro se saiu bem.


Ruim: A Família (2013)

Você acha que uma comédia na qual Robert De Niro interpreta um mafioso obrigado a mudar para a França como parte do programa de proteção à testemunha seria uma tarefa fácil para o ator, certo? A violenta, densa e não exatamente engraçada produção de Luc Besson não consegue captar o melhor de De Niro.


Boa: Touro Indomável (1980)

O papel do destrutivo pugilista Jake LaMotta rendeu a Robert De Niro o Oscar de Melhor Ator. A preparação dele para o papel exigiu árduo treinamento, obrigando De Niro a ganhar cerca de 25 quilos para viver LaMotta. Mas a transformação física do astro é apenas um dos pontos do impecável trabalho do ator, que levou às telas um dos personagens mais marcantes da década de 1980.


Estranha: Cabo do Medo (1991)

De Niro preparou os músculos e um sotaque sulista para viver o ex-presidiário Max Candy, que saiu recentemente da cadeira e está pronto para fazer o advogado Nick Nolte se arrepender por não o ter representado corretamente. A colaboração com Martin Scorsese gerou uma das atuações mais estranhas do astro. Ao mesmo tempo em que ela é acidentalmente cômica transmite a tensão necessária para o thriller.


Ruim: Showtime (2002)

Nesta comédia policial que tem como protagonistas De Niro e Eddie Murphy, o nova-iorquino nem se importa em demonstrar esforço na atuação. O único mérito de Showtime foi incluir no elenco o ator William Shatner, como ele mesmo, para ensinar ao personagem de De Niro como agir. A parceria poderia ser engraçada, caso o veterano estivesse mais envolvido.


Boa: Taxi Driver (1976)

Um dos melhores filmes da história do cinema norte-americano e uma da melhores atuações do cinema norte-americano. Para todo o estilo de Martin Scorsese se manifestar na tela, ficou claro que ele entregou as rédeas da atuação para De Niro. No papel de Travis Bickle, um veterano da Guerra do Vietnã que trabalha como taxista, o ator faz com que o espectador se aproxime do personagem e, posteriormente, apresenta o verdadeiro comportamento dele.