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Michael Jackson estava dependente de analgésico, diz especialista

Cantor havia recebido doses cavalares de Demerol meses antes de sua morte

Redação Publicado em 28/10/2011, às 15h30 - Atualizado às 16h48

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Segundo depoimento em julgamento, Michael Jackson estava viciado em Demerol antes de sua morte - Foto: AP
Segundo depoimento em julgamento, Michael Jackson estava viciado em Demerol antes de sua morte - Foto: AP

Michael Jackson estava dependente de Demerol (analgésico derivado do ópio) nos meses que antecederam sua morte, segundo afirma um especialista em dependência química que deu testemunho no julgamento de Conrad Murray nesta quinta, 27. As informações são da Rolling Stone EUA e da AFP.

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Dr. Robert Waldman, apresentado pela defesa do cardiologista que é acusado de homicídio culposo pela morte de Jackson, disse que o cantor, que recebeu do dermatologista Dr. Arnold Klein cerca de 900 miligramas de Demerol em três dias em maio de 2009, provavelmente - como conseqüência da ação da substância em seu organismo - sofria de sintomas como ansiedade e insônia, o que Jackson optou por tratar com o sedativo propofol, droga que os exames indicaram como a causa de sua morte. Waldman alega que Dr. Klein deu a Jackson “doses cavalares” de Demerol não necessárias ao tratamento de Botox do astro.

"Baseado na minha experiência, este curso de tratamento indica que [Jackson] provavelmente era viciado no opiáceo", disse Waldman. Em seguida, ao ser interrogado pela promotoria, o especialista se viu forçado a dizer que "provavelmente não" poderia diagnosticar Jackson com viciado, mas como dependente, baseando-se apenas nestes registros médicos.