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Mindhunter, Inacreditável e The Sinner: 7 séries mais incômodas que a Netflix já fez [LISTA]

Histórias reais ou sobrenaturais, não importa: essas séries têm o poder de virar o seu estômago

Yolanda Reis Publicado em 21/09/2019, às 18h00

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Inacreditável, Mindhunter e Olhos que Condenam (Fotos: Divulgação / Netflix)
Inacreditável, Mindhunter e Olhos que Condenam (Fotos: Divulgação / Netflix)

Nesta semana, a Netflix apresentou a polêmica Inacreditável - série que explora como uma mulher pode ter dificuldades de denunciar estupros para a polícia. Neste ano, também incomodou com Olhos que Condenam, produção provando como o sistema pode ser racista e injusto. 

Ambas as séries mostram que o potencial do streaming vai muito além da diversão apresentada em Stranger Thingsou Umbrella Academy, duas de suas produções mais rentáveis, e consegue incomodar e colocar o dedo na ferida. 

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Separamos sete séries feitas pela Netflix - algumas sobre crimes reais, outras com histórias sobrenaturais - que com certeza vão embrulhar o seu estômago e fazer você pausar para respirar e se recompor. Veja:

Chambers (2019)

Com Uma Thurman com um dos papéis principais, Chambersconta a história de Sasha (Sivan Alyra Rose), uma adolescente que precisa de um transplante de coração, e recebe o órgão de Becky (Lilliya Reid), uma suicida. A família da menina que morreu quer se aproximar de Sasha - mas ela percebe que algo não está certo quando começa a ter memórias de Becky - todas as lembranças extremamente sinistras.

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Chambers é um suspense daqueles que te faz roer as unhas enquanto espera as cenas acabarem, e assistir um episódio atrás do outro para descobrir o mistério. Uma pena que nunca terá outra temporada - foi cancelada depois da primeira. 


Mindhunter  (2017)

Bem popular na Netflix, Mindhunter causa arrepios por sua história sinistra ser, na verdade, relato de casos reais. A série explora como o FBI, serviço de inteligência criminal dos EUA, desenvolveu a unidade de psicologia criminal - especializada em criar perfis psicológicos de criminosos. 

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O progrma detalha como os agentes do FBI entrevistaram alguns dos maiores serial killers do país. Não há cenas gráficas, o que é um alívio, pois os relatos dos assassinos são o suficiente para causar náusea - como a história que Ed Kemper (ou “assassino de colegiais”) conta logo no começo da série; ele descreve como matou a própria mãe, a decapitou, e depois praticou atos sexuais com a cabeça.


Inacreditável (2019)

Menos de uma semana depois de seu lançamento, Inacreditável alcançou o patamar de uma das séries mais polêmicas da Netflix. Ela é baseada na história real de Marie Adler, que quando tinha 18 anos viu seu apartamento ser invadido por um homem; foi amarrada, amordaçada e estuprada.

Quando deu queixa na polícia, porém, Adler viu o sistema inteiro contra ela: a investigação, encabeçada por oficiais machistas, não acreditava na história dela, e queriam que ela retirasse as acusações, e ela cedeu à pressão. Foi processada por falso testemunho - e em um acordo, concordou em pagar U$ 500. Mas a história de Mary sempre foi verdadeira. 

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A série da Netflix toca na ferida ao explorar o motivo pelo qual muitas mulheres têm medo de denunciar ataques sexuais - e como a polícia, muitas vezes, tende a não acreditar na vítima, chegando ao ponto de culpá-la.


Olhos que Condenam (2019)

Em 1989, uma mulher foi estuprada no Central Park, parque de Nova York. Cinco adolescentes negros que estavam lá foram detidos. Passaram, depois, por uma trama de jogos mentais, pressão e coerção, até serem condenados como culpados (um deles, que na época tinha 16 anos, foi julgado como adulto e foi para uma prisão de adultos). Em 2002, quando todos já tinham cumprido pena, descobriu-se, porém, que nenhum deles era culpado. 

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A série da Netflix causa revolta ao recriar a história real e mostrar como há preconceito racial no julgamento do sistema criminal dos EUA, e dá um nó na garganta ao mostrar como os meninos foram coagidos e condenamos por algo que nunca fizeram. 


Hemlock Grove (2013)

Antes de ser uma entidade/palhaço assassino em It: A Coisa, Bill Skarsgard causou terror ao atuar em Hemlock Grove, uma das primeiras produções originais da Netflix - e complemente subestimada, diga-se de passagem. 

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A série, que infelizmente só teve três temporadas, mostra a cidade pequena cheia de segredos, e retrata vampiros e lobisomens de uma maneira sombria e adulta. Cenas de sexo, assassinato, banhos de sangue e transformações assustadoras, além da produção impecável de Eli Roth (Death Wish), fazem da produção algo para revirar o estômago.


The Sinner  (2017)

Em um dia de verão, Cora saiu de casa para passear na praia com seu marido e filho. Depois de nadar um pouco, sentou para dar uma fruta ao bebê - e no instante seguinte, levantou-se e matou o homem que estava sentado na frente dela.

A série da Netflix acompanha um detetive determinado a descobrir por que, afinal, Cora fez isso, mesmo que todo o corpo de policiais não pareça ter interesse (afinal, na praia lotada, havia mais do que o suficiente para condenar a assassina). A confusão inicial e o enredo cheio de mistérios faz você querer assistir tudo para descobrir o que aconteceu. 

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Santa Clarita Diet  (2017)

Nada como uma história canibal para fazer você rir, não é mesmo? Essa é a proposta bizarra de Santa Clarita Diet, na qual a personagem de Drew Barrymore é infectada por um vírus que a deixa sedenta por carne humana e com traços zumbilescos. Ela tenta conciliar sua nova condição com a vida de subúrbio e a família que tinha antes. Foi cancelada depois de três temporadas