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Morre JJ Cale, autor de hits de Eric Clapton e Lynyrd Skynyrd, aos 74 anos

Cantor e compositor sofreu uma parada cardíaca na última sexta-feira, 26

Rolling Stone EUA Publicado em 27/07/2013, às 12h37 - Atualizado às 12h55

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JJ Cale - Site oficial / Jane Richey
JJ Cale - Site oficial / Jane Richey

O cantor e compositor JJ Cale, cujo trabalho atingiu uma gama variada de artistas, incluindo Eric Clapton a Lynyrd Skynyrd, morreu nesta sexta-feira, 26, aos 74 anos. De acordo com o site do músico, ele morreu no Scripps Hospital, em La Jolla, na Califórnia, depois de sofrer uma parada cardíaca.

Inspirado por Cale, Eric Clapton diz que irá se aposentar aos70 anos. Leia mais.

Conhecido por um estilo de blues relaxado, que se mistura com folk e jazz, Cale começou a tocar em bares de Tulsa, Oklahoma, antes de se juntar a companhia Grand Ole Opry.

Em 1964, ele se mudou para Los Angeles, onde trabalhou como engenheiro de gravação para Leon Russell e Snuff Garrett. Ele gravou o primeiro single dele para a Liberty Records em 1965, e tinha “After Midnight” como lado B.

Depois, Eric Clapton faria desta música o primeiro hit da carreira. Ele também fez uma cover de “Cocaine”, também de Cale. Lynyrd Skynyrd também atingiu relativo sucesso com “Call Me The Breeze”. Cale ganhou um Grammy pela colaboração com Clapton de 2006 chamada THe Road to Escondido.

Com uma carreira dele reúne mais de uma dúzia de discos próprios, começando com Naturally, de 1972, Cale se manteve no anonimato, fazendo poucas entrevistas, raramente tocando ao vivo e mantendo a própria imagem fora das capas na primeira década da carreira.

“Eu sou uma pessoa que fica nos fundos”, disse Cale ao Chicago Sun Times, em 1990. “As pessoas não sabem o meu nome. Elas ouviram a minha música, mas todas as mais famosas canções minhas se tornaram populares por outras pessoas... Esse era o meu objetivo.”

Apesar de não querer chamar a atenção, Cale continuou a influenciar gerações diferentes de músicos. “A ausência de esforço, a sua contenção, a sua desvalorização própria – isso tudo era muito poderoso”, disse Beck ao Los Angeles Times, em 2009. “O poder de fazer menos e se segurar em uma canção, isso me influenciou bastante.”