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Morre o escritor Valentin Rasputin, representante da prosa rural russa

Artista foi um crítico ferrenho da abertura política da União Soviética e da consequente desintegração do bloco comunista

Redação Publicado em 16/03/2015, às 13h56 - Atualizado às 15h30

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Escritor recebe homenagem do presidente da Rússia - Misha Japaridze/AP
Escritor recebe homenagem do presidente da Rússia - Misha Japaridze/AP

Morreu neste sábado, 14, um dia antes de completar 78 anos, o escritor russo Valentin Rasputin, ícone da “prosa rural”, movimento literário desenvolvido nas décadas de 1960 e 1970 na então União Soviética.

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Segundo informações da agência de notícias Interfax, ele estava hospitalizado, em coma, há alguns dias. A causa da morte não foi divulgada.

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Natural do extremo oriente da Rússia, no Sul da Sibéria, Rasputin tem como obra de maior repercussão Adeus a Matiora, relato de um pequeno vilarejo destruído pela construção de uma hidroelétrica, de 1979. O cotidiano da vida no campo era a principal fonte de inspiração do autor.

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Rasputin também se tornou conhecido pelo posicionamento contra a Perestroika, a abertura da União Soviética que resultou no fim do regime comunista na Rússia. Recentemente, ele apoiou ações do governo de Vladimir Putin (ao dele na foto acima) contra o grupo feminista Pussy Riot, além das ações contra a Ucrânia pela anexação da região da Crimeia.

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“A literatura teria sido muito diferente sem seus marcantes heróis, que permaneciam humanos sob qualquer circunstância. Pelos livros dele, muitas gerações aprenderam como viver, como apreciar a beleza desse mundo, como amar”, escreveu pelo Facebook o primeiro-ministro da Rússia, Dmitri Medvedev.