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Músicas inacabadas para “terceiro disco” de Amy Winehouse foram destruídas

“Foi uma questão ética”, disse David Joseph, executivo da gravadora Universal Music do Reino Unido

Rolling Stone EUA Publicado em 01/07/2015, às 15h06 - Atualizado às 15h10

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A cantora Amy Winehouse  - AP/Mark J. Terrill
A cantora Amy Winehouse - AP/Mark J. Terrill

Amy Winehouse morreu em julho de 2011, aos 27 anos, com apenas dois álbuns de estúdio em seu nome. A cantora chegou a gravar demos para um terceiro disco, mas aquelas faixas nunca serão ouvidas – já que elas foram destruídas por David Joseph, presidente da gravadora de Amy, a Universal Music do Reino Unido.

Galeria: as cinco maiores canções de Amy Winehouse.

“Foi uma questão ética”, disse o executivo à Billboard norte-americana. “Aproveitar-se de uma voz ou outra coisa é algo que nunca aconteceria sob meu comando. E agora não acontecerá sob o comando de ninguém.”

Antes da morte dela, Amy estudou formar um supergrupo de jazz/hip-hop com o baterista e produtor do Roots Questlove, Raphael Saadiq e Mos Def. Ela também teria supostamente “mapeado” um novo álbum solo, tendo agendado datas em estúdio com Ronson e com Salaam Remi, que coproduziu o aclamado segundo – e último – disco dela, Back to Black (2006).

Além da música: o legado fashion de Amy Winehouse.

“Ela provavelmente terminou o processo de composição poucas semanas antes de morrer”, disse Remi. “Até quando pude ver, tínhamos 14 canções. Independente do que acontecesse, aquilo estava ali.”

O produtor permitiu que a equipe do documentário Amy – novo documentário sobre a cantora que chega aos cinemas norte-americanos em 3 de julho – usasse uma gravação de Amy recitando as letras de uma canção inédita intitulada “You Always Hurt the Ones You Love”.

As cinco melhores covers feitas por Amy Winehouse.

Cinco meses depois da morte de Amy, a Island Records lançou Lioness: Hidden Treasures, compilação de faixas nunca reveladas que poderiam ser o último álbum assinado com o nome dela.

Mais sobre Amy

Lançado em maio deste ano no festival de Cannes, o longa-metragem do diretor Asif Kapadia, de Senna, explora as relações amorosas da cantora inglesa, as disputas com a mídia e a música da artista, morta em 2011, aos 27 anos, por intoxicação alcoólica.

Trailer oficial de Amy mostra a ascensão musical da cantora.

Amy tem sido alvo de críticas da família dela. Os familiares chegaram a colaborar com o projeto de Kapadia e mais tarde o abandonaram, qualificando-o como “enganoso.”

Mitch Winehouse, pai da estrela, seria apontado no longa, que traz gravações e arquivos de imagem inéditos, como responsável pelo vício dela em álcool e drogas. Em resposta, a equipe responsável pelo registro afirmou que “as filmagens aconteceram com o pleno respaldo da família Winehouse.”

Família de Amy Winehouse diz que documentário sobre a cantora é "enganoso".

À parte o sucesso musical, Amy passou os últimos meses de vida tendo a produção artística ofuscada por problemas pessoais, batalhas com paparazzi, conflitos legais e notícias de abuso de substâncias tóxicas.

Amy morreu com apenas dois álbuns lançados, Frank e Back to Black. Em dezembro de 2011, o disco póstumo Lioness: Hidden Treasures chegou às lojas, com faixas esquecidas, versões alternativas, duetos e covers.