Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Nadya Tolokonnikova e Maria Alyokhina estão fora do Pussy Riot

Luta contra o sistema carcerário teria tirado o foco da dupla do feminismo e outros temas abordados pelo grupo

Redação Publicado em 06/02/2014, às 19h24 - Atualizado às 20h01

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Maria - Pussy Riot - Filipp Romanov/AP
Maria - Pussy Riot - Filipp Romanov/AP

Poucas horas antes de Maria Alyokhina e Nadezhda "Nadya" Tolokonnikova subirem ao palco, apresentadas por Madonna, em um evento da Anistia Internacional, o Pussy Riot anunciou que as duas estavam fora do grupo.

Galeria: relembre bandas e atores que, ao defender causas, arrumaram problemas com autoridades.

“Estamos muito felizes com a libertação de Maria e Nadya”, disse uma carta enviada pelo grupo. “Estamos orgulhosas pela resistência delas contra os problemas que apareceram na trajetória delas, e a determinação de todas as formas para continuar a luta que começaram durante a estada nas colônias.”

Elton John critica a Rússia: “uma homofobia cruel foi legitimada”"

Maria Alyokhina e Nadya Tolokonnikova foram presas em março de 2012 depois de serem condenadas por “vandalismo motivado por ódio religioso” durante o protesto do grupo Pussy Riot contra o presidente russo Vladimir Putin. Desde então, a dupla deixou claro que iria lutar contra os problemas do sistema carcerário russo. “Infelizmente para nós, elas estão tão focadas na questão dos problemas da prisões russas que esqueceram completamente as aspirações e ideais do nosso grupo – feminismo, resistência ao separatismo, luta contra o autoritarismo, e culto à personalidade, que por sinal, foi a causa da injusta punição.”

Tanto Maria quando Nadya não comentaram o assunto nos bastidores do concerto da Anistia e, segundo o jornal The New York Times, recusaram a se comunicar com o resto do grupo.

“Sim, nós perdemos duas amigas e companheiras ideológicas, mas o mundo ganhou duas corajosas, interessantes e polêmicas defensoras dos direitos humanos”. A carta foi assinada pelas seis integrantes do Pussy Riot.