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Neil Young abandona Facebook por propagar eventos de extrema direita e fake news políticas

O músico também busca uma cidadania dos EUA para pode votar nas eleições presidenciais de 2020

Redação Publicado em 22/11/2019, às 14h35

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Neil Young (Foto: Isabel Infantes/ AP)
Neil Young (Foto: Isabel Infantes/ AP)

No último domingo, 17, Neil Young publicou um texto no site Archive - no qual o músico publica diversos pensamentos e fatos de carreira - para informar que ele não teria mais um perfil no Facebook, pois a rede social apoia eventos políticos da extrema direita dos EUA. 

“O Facebookenfrenta críticas por fazer propagandas do baile de gala anual da Sociedade Federalista,” diz o texto. “[Esta é] a organização de extrema direita responsável pela nomeação do ultraconservador Brett Kavanaugh à Suprema Corte.”

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Esse evento,  “somado às fake news constantemente fornecidas para o público no Facebook com o conhecimento do site” fizeram o músico reavaliar o uso da rede social, pois acredita que o local não deveria apoiar nenhuma organização extrema de política, pois isso “confunde os leitores quanto à veracidade das coberturas e mensagens.”

Como consequência, “Neil Young Archives não está mais interessado em manter relações com o Facebook e vai parar o uso. Nos desculpamos por qualquer inconveniente,” completa o texto. 

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Não é novidade o descontentamento de Neil Young com o site. No último mês, também reclamou de Fake News. “É um problema global. O Facebook te dá mais do que você quer, e nem tudo é bom. Muito disso é informação errada sobre campanhas políticas e propagandas falsas. E está tudo bem para o Facebook, mas não para o Neil Young Archives.”

Naquela época pensou em abandonar o site, mas entrou em uma berlinda com isso: “se sairmos do Facebook, perderíamos a comunicação com milhares de pessoas. Se continuarmos, entraremos em conflito sobre quem somos.”

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Neil Young mostra-se cada vez mais interessado na política internacional e norte-americana. O músico canadense, inclusive, entrou com um pedido por cidadania dos EUA para poder votar nas eleições presidenciais de 2020 - mas foi atrasado pelo uso de maconha declarado do artista.