Rolling Stone
Busca
Facebook Rolling StoneTwitter Rolling StoneInstagram Rolling StoneSpotify Rolling StoneYoutube Rolling StoneTiktok Rolling Stone

Nine Inch Nails tem crescimento absurdo depois de aparecer em Black Mirror

Miley Cyrus apresentou um cover de uma das músicas da banda na série

Redação Publicado em 12/06/2019, às 18h38

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Trent Reznor à frente do Nine Inch Nails no Lollapalooza 2014 (Foto: MRossi)
Trent Reznor à frente do Nine Inch Nails no Lollapalooza 2014 (Foto: MRossi)

O 3º episódio da última temporada de Black Mirror, “Rachel, Jack e Ashley Too”, que foi ao ar na última semana, mostrou Miley Cyrus como Ashley O, uma pop star com cabelos coloridos e fãs obcecados.

A atriz cantou “On a Roll” na série, e a música é um cover de “Head Like a Hole”, do Nine Inch Nails. A canção original é do disco Pretty Hate Machine, álbum de estreia da banda, lançado em 1989. Com faixas como "Down in It", "Sin" e a própria  "Head Like a Hole", ajudou a lançar o grupo ao estrelato.

Depois que o cover apareceu em Black Mirror, a faixa original alcançou um novo pico, e suas visualizações aumentaram em 300%, segundo o Loudwire. Agora, o vídeo oficial da música no YouTube tem cerca de 40 mil visualizações diárias.

“On a Roll”, cover cantado na série, teve a letra escrita por Charlie Brooker, criador do programa. Trent Reznor, autor original da música, autorizou as modificações. “Trent aceitou na hora, foi via e-mail, e ele ficou feliz bem rápido. Ele queria ver o roteiro e eu pude reescrever a letra de uma maneira bem alegre”, disse Brooker. “Eu não sou o melhor letrista do mundo, na primeira canção ela canta ‘I’m stoke on ambition and verve’ (“eu estou cheia de ambições e energia”) no lugar de ‘you’re gonna get what you deserve’ (“você terá o que merece”).”

Annabel Jones, produtora da série, disse que Reznor achou a situação muito engraçada. “Ele achou toda aquela comédia sombria da série divertida. Há muitos conceitos obscuros no episódio e nós gostamos de uma subversão infantil deles. Um artista fazer mais sucesso morto do que vivo é uma ideia macabra, mas estamos em tempos de hologramas de Prince”, explicou.

+++ Rocketman, Bohemian Rhapsody e mais: as maiores cinebiografias de todos os tempos