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“Nosso futuro é possível, sem lasers”, diz diretor da série de games Call of Duty

Franquia de sucesso do gênero de jogos de tiro em primeira pessoa lança o novo Black Ops 2

Redação Publicado em 13/11/2012, às 22h10 - Atualizado às 22h25

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A cidade de Los Angeles destruída no futuro de <i>Call of Duty: Black Ops 2</i> - Divulgação
A cidade de Los Angeles destruída no futuro de <i>Call of Duty: Black Ops 2</i> - Divulgação

O futuro está aí. Ao menos nos consoles (Playstation 3, Xbox 360 e ainda o inédito no Brasil Nintendo Wii U). Estamos em 2025 e o mundo experimenta o caos. Baseando-se nessa possibilidade futurística quase real, como explica Ryan Scott, gerente de produto da distribuidora e publicadora Activision, em choque com o passado (início dos anos 80), chega às lojas brasileiras o novíssimo Call of Duty: Black Ops 2, nesta terça, o mesmo dia que o lançamento internacional.

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Em evento realizado em uma livraria localizada na zona norte de São Paulo, Scott apresentou o novo game, o nono da franquia de maior sucesso no universo dos jogos de tiro em primeira pessoa, com mais de 100 mil cópias vendidas. E, ainda que o grande forte da série seja as partidas multiplayer (com mais de um jogador online ao mesmo tempo), o modo individual ganhou um reforço de ouro com volta de David S. Goyer, o roteirista de Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, quem já havia participado do primeiro Black Ops.

Desta vez vivenciamos uma experiência de passado e futuro de forma intensa. Desde o fim dos anos 70 e o começo da década anterior, durante a Guerra Fria, com o já conhecido protagonista Alex Mason batalhando por localidades como o Afeganistão e a América Central, contra o vilão Raul Menendez, um traficante nicaraguense, até o futuro. “Ele não é aquele tipo de inimigo em preto-e-branco. Você, em muitas vezes, pode simpatizar com a causa dele”, explica Scott.

Em 2025, uma nova Guerra Fria tem início, desta vez protagonizadas por Estados Unidos e China. E quem protagoniza a aventura é o filho de Alex, David Mason. “Nosso futuro é possível, sem lasers”, continua Scott. “Fomos atrás de equipamentos e gadgets que estão sendo criados para produzir uma experiência de verdade.”

Para ilustrar esse futuro tão próximo e real, foi chamado Trent Reznor, voz e mente do Nine Inch Nails, e criador da trilha vencedora do Oscar em A Rede Social (2010). “Ele já fez grandes trabalhos e tínhamos o David S. [Goyer]. E, bom, ele é o Trent Reznor, do Nine Inch Nails, já ganhou o Oscar... Ele fez um grande trabalho em captar esse futuro tão próximo.”

Call of Duty: Black Ops 2 ainda traz o tradicional modo de jogo online reformado. Ainda que os objetivos sejam similares aos outros da franquia, no novo game ela ganha mais players online, 8, e um interessante modo de transmissão das partidas ao vivo via web. Outro retorno que ganhou um carinho especial foi o modo de combate de zumbis. Até quatro amigos podem jogar juntos, pela internet, contra os comedores de cérebro e até batalhar contra outro quarteto.

Pela primeira vez na história da franquia, o jogo chega ao Brasil totalmente dublado em português. E, entre as vozes, uma conhecida: Carlos Seidl, dublador do Seu Madruga, do seriado Chaves. “Os jogos assim ganham uma forma muito acessível aos seus jogadores”, conta ele. “Foi uma grande experiência, porque tivemos que dublar apenas usando as vozes originais, sem imagens”, completou.

Call of Duty: Black Ops 2, lançado nesta terça, custará R$ 199,90, para Playstation 3 e Xbox 360. Os preços para o Wii U ainda não foram divulgados.