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Segundo Andreas Kisser, novo disco do Sepultura é “bem Black Mirror”

Quarteto solta lyric vídeo para o single de Machine Messiah, “I Am The Enemy”

Lucas Brêda Publicado em 09/12/2016, às 19h05 - Atualizado às 19h20

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Sepultura no <b>Rolling Stone Festival</b> - Fernando Pires
Sepultura no <b>Rolling Stone Festival</b> - Fernando Pires

O Sepultura está prestes a lançar o próximo disco da carreira. Intitulado Machine Messiah, o álbum sai no dia 13 de janeiro de 2017, via Nuclear Blast Records, e já teve o primeiro single divulgado: “I Am The Enemy”, que nesta sexta, 9, ganha um lyric vídeo.

Intitulada “I Am The Enemy”, a canção foi uma das últimas a ser lapidada pela banda, conforme declara Andreas Kisser em comunicado. “Foi uma das últimas que nós trabalhamos antes de irmos para a Suécia gravar o álbum. Ela é bastante simples e com uma influência bem forte da cena hardcore dos anos 1990.”

Assista ao vídeo abaixo.

No último dia 3 deste mês, o Sepultura foi uma das atrações do Rolling Stone Festival. Nos camarins, antes de subir ao palco, o quarteto falou à Rolling Stone Brasil sobre o primeiro trabalho de inéditas desde The Mediator between Head and Hands Must Be the Heart (2013), que marcou a estreia de Eloy Casagrande como baterista do grupo.

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“Fizemos mais ou menos como o Mediator”, disse Kisser sobre o processo de criação do novo álbum. “De várias ideias que eu já tinha guardadas e fomos desenvolvendo, com as ideias do Paulo [Jr.] e do Derrick [Green], de arranjos e voz. “Foi até rápido, em dois ou três meses acabamos tudo. Chegamos lá com quase 90% pronto.”

O quarteto registrou Machine Messiah na Suécia (na cidade de Örebro), em maio deste ano, com o produtor Jens Bogren. “O disco novo é totalmente diferente”, comentou o vocalista, falando sobre a abordagem mais detalhada, com presença de arranjos orquestrais e um violinista tunisiano. “Essa é a proposta do Sepultura, sempre fazer diferente. E isso acontece muito naturalmente.”

Kisser também apontou que o novo disco foi pensado “como se fosse um vinil”. “Isso ajudou muito”, comentou. “Pensamos no que entraria no ‘lado A’ ou ‘lado B’, qual fecharia, qual abriria. Nós trabalhamos no conceito de álbum mesmo. Apesar de não ser um álbum conceitual, ele tem uma história.”

O nome, Machine Messiah, adianta um pouco do “conceito” citado por Kisser. “Não é uma coisa de ficção científica futurista”, explicou. “É uma coisa de hoje mesmo, das coisas que a gente usa [apontou um celular], Google Glasses, GPS”. O guitarrista acabou brincando, referindo-se à série da Netflix: “É bem isso [Black Mirror] mesmo.”

Ouça também uma versão ao vivo de “I Am The Enemy”.

Tracklist de Machine Messiah

1 - “Machine Messiah”

2 - “I Am The Enemy”

3 - “Phantom Self”

4 - “Alethea”

5 - “Iceberg Dances”

6 - “Sworn Oath”

7 - “Resistant Parasites”

8 - “Silent Violence”

9 - “Vandals Nest”

10 - “Cyber God”