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O elenco de The Office se prepara para o fim

Alguém será demitido e Mindy Kaling (Kelly) voltará para o episódio final

Margaret Wappler Publicado em 20/01/2013, às 11h10

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The Office - Reprodução
The Office - Reprodução

Que comecem as apostas. Quem será demitido da Dunder Mifflin em um episódio próximo? Phyllis, por cochilar bêbada em cima da mesa? O contador Kevin, por derramar refrigerante em documentos importantes? Talvez Dwight estrague uma venda grande sendo preso?

Os telespectadores terão que esperar até o episódio 15 de The Office, que vai ao ar em 14 de fevereiro nos Estados Unidos, para descobrir. A demissão é uma das muitas surpresas que estarão na nona e última temporada da comédia da NBC, que no Brasil é exibida pelo FX. O final da temporada será também o final da série e o capítulo derradeiro irá ao ar nos Estados Unidos em maio, em um episódio de uma hora.

Esta semana, em uma conferência entre produtores e jornalistas do ramo televisivo, o produtor executivo Greg Daniels revelou que a demissão do empregado não será leve. "Tem violência”, provocou ele. “Tá, não é violência, mas tem drama.” Aliás, esse drama muito provavelmente não envolverá Steve Carell, que, de acordo com Daniels, não tem planos de voltar para uma última participação.

Daniels, que desenvolveu The Office a partir da versão original britânica, e seu elenco discreto deram alguns outros poucos detalhes a respeito do episódio final. Os personagens secundários ganharão mais histórias. B.J. Novak (Ryan) e Mindy Kaling (Kelly) voltarão para o último episódio e talvez para mais um capítulo antes disso. E aquela equipe misteriosa do “mockumentário” que tem seguido os personagens por aí desde o começo? "Vamos virar as câmeras e apontar para eles", disse Daniels.

Os roteiristas de The Office também vão desenterrar algumas ideias que só podem ser executadas, conforme explicou Daniels, nas últimas horas do programa. "Essas ideias são do tipo que te fazem pensar 'bom, isso é muito legal, mas como você se recupera disso?"."

Apesar de haver muitas opções, a conclusão da série, que acontecerá no episódio 200, ainda não foi decidida. "Já escrevemos 18 episódios", contou Daniels.

Os atores não estão preocupados. Rainn Wilson, que interpreta o excêntrico Dwight Schrute, afirmou que "o milagre de The Office é que esses roteiristas estavam sempre inventando coisas novas e interessantes para Dwight".

Para dois dos novatos, o fim chegou cedo demais. "É um set muito divertido em geral", disse Clark Duke, cujo personagem foi apresentado como um Dwight 2.0. no começo desta temporada. "São todos como uma família... o que vou sentir mais falta é dos lanches quentes do catering."

Logo de cara, Duke se tornou amigo de outro novato, Jake Lacy, que tem protagonizado nesta temporada o flerte “será que vai rolar” ao lado da personagem de Ellie Kemper, a recepcionista Erin Hannon. Quando questionado se seu personagem, Pete, iria conquistar o coração dela logo, Lacy se fez de tímido, mas disse que está sentindo essa pressão, levando em consideração a intensidade com que o público torceu pelo romance de crescimento vagaroso entre Jim (John Krasinski) e Pam (Jenna Fischer).

"Jim e Pam levaram quatro ou cinco temporadas para [o romance] se desenvolver”, disse Lacy. "Esse é um público que fica feliz com uma olhada apenas." E, para completar, Lacy acrescentou: "eu sou a zebra".

Lacy e Duke disseram que diferentemente de outras séries de TV, que achou melhor não mencionar, The Office não é para atores preguiçosos. "Em um nível técnico, a gravação é diferente. Existem pelo menos duas câmeras rodando o tempo todo, captando cada movimento seu”. Em outras palavras, se você vai fazer alguma bobagem, tem que ser uma bobagem profissional, potencialmente vencedora de prêmios.

O set, que foi aberto para a imprensa por uma tarde, é um cenário convincente. Cartazes motivacionais empoeirados ficam pendurados nas paredes e plantas famintas por luz natural decoram as mesas.

"Não é um lugar glamouroso”, falou Fischer, acrescentando que tem que lembrar ela mesma de que ela e seus colegas são considerados celebridades. "A gente ainda se vê como se fosse a primeira temporada."

Para John Krasinski, The Office foi flexível o suficiente para que ele pudesse ter tempo de atuar e dirigir filmes como Brief Interviews with Hideous Men. "Me senti mais orgulhoso de ter feito parte disso do que de qualquer outra coisa em que trabalhei."