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O que Feiticeira Escarlate e Coringa têm a ver? Site lista semelhança entre personagens

De acordo com Screen Rant, ambos personagens saíram da bolha das histórias de super-herói

Redação Publicado em 29/01/2021, às 11h16

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Elizabeth Olsen como Feiticeira Escarlate (Foto: Reprodução) e Joaquin Phoenix em Coringa (Foto: Reprodução/Warner)
Elizabeth Olsen como Feiticeira Escarlate (Foto: Reprodução) e Joaquin Phoenix em Coringa (Foto: Reprodução/Warner)

Coringa e Feiticeira Escarlate são dois personagens bastante distintos, seja nos quadrinhos, séries ou filmes. No entanto, o Screen Rant elencou algumas característas e aspectos dos dois que são semelhantes.

Em Hollywood, Coringa ganhou várias versões (assim como alguns Oscars) e já foi interpretado por Jack Nicholson, Heath Ledger, Cesar Romero, entre outros. Feiticeira Escarlate, no entanto, foi vivida por apenas uma atriz em live-action: Elizabeth Olsen, que estrela a série WandaVision.

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Veja abaixo 3 semelhanças entre Feiticeira Escarlate e Coringa, segundo Screen Rant.


Quebram padrões nas produções de super-herói

Desde que começaram a ser adaptadas em Hollywood, as produções baseadas em HQs tinham a mesma premissa do herói derrotando um vilão. Como apontado pelo site, Coringa (2019), foi o primeiro filme a quebrar esse padrão e desconstruiu as "super" histórias. Além disso, o longa traz atuações, trilha sonora e fotografia fortes.

WandaVision também traz um roteiro fora da curva. A série traz mudança experimental por meio de pequenas homenagens a sitcoms ao longo das décadas. Além disso, o seriado possui design e estética marcantes, assim como Coringa.

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Mesmos surtos

Tanto Coringa quanto WandaVision pretende explorar as mentes dos personagens, os quais passam por grandes mudanças na vida.

Coringa acompanha o oprimido ArthurFleck, enquanto ele enlouquece e passa a se transformar no icônico Palhaço do Crime. Sem querer, isso desencadeia uma revolta generalizada em Gotham City, criando um efeito colateral de caos, morte e medo.

O protagonista cria o Coringa como forma de escapar da angústia mental e demônios internos, enquanto o mundo ao redor se molda a essa imagem.

Wanda Maximoff faz praticamente o mesmo, mas com elemento sobrenatural a mais. A personagem lida com diversos traumas não resolvidos, como infância conturbada, prisão, falta de figuras parentais, morte do irmão e do Visão.

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Depois da morte do amante, cria Westview, lugar onde ela pode viver feliz com Visão, e os dois têm filhos e participam de shows de talentos locais apenas para escapar da dor e tristeza da perda. Por mais que não tenha ficado claro, a cidade pode causar danos no mundo além da mente da heroína.


Elementos de terror

Ambas produções saem da bolha de super-heróis para retratar o colapso de um personagem de HQs, mas as duas histórias também contam com o terror para superar conflitos. A forma na qual esse horror assume é completamente diferente.

Arthur Fleck é perturbador desde o início - e comete assassinatos brutais e até mesmo sádicos. Além disso, o estado mental dele também é exposto em Coringa, por meio de conversas reveladoras com um médico de Arkham e momentos de solidão, com intuito de destacar a moralidade decadente do personagem.

Já em WandaVision, segundo Screen Rant, o uso do horror é bem mais sutil. Wanda se esconde por trás da fachada mais feliz possível. Ele pode ser visto nos sorrisos falsos ( e assustadores) do subúrbio estadunidense.

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Como dito pelo site, os dois personagens são companheiros estranhos. Um começa como futuro assassino com problemas psicológicos; já a outra começa com uma música alegre dos anos 1950. Porém, ambos representam o mesmo passo para Marvel e DC: vontade de levar personagens de quadrinhos além dos limites da convenção.


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