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O que John Lennon achava da teoria ‘Paul McCartney está morto’?

Rumores bizarros sobre os Beatles foram respondidos no Álbum Branco

Redação Publicado em 28/04/2020, às 10h17

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Paul Mccartney e John Lennon (Foto: Dalmas Sipa Press / AP Images)
Paul Mccartney e John Lennon (Foto: Dalmas Sipa Press / AP Images)

Na época dos Beatles, a interpretação do público para as canções de John Lennon chegaram a níveis bizarros, com teorias sobre supostas mensagens subliminares e até mesmo a morte de Paul McCartney, que teria sido substituído na banda por um sósia. Lennon respondeu aos rumores no White Album, com a música “Glass Onion”, como lembra o site CheatSheet.

Na música, as teorias são abordadas diretamente. “Eu te contei sobre a morsa e eu / Bom, aqui tem mais uma dica para vocês / A morsa era Paul”, canta Lennon, em referência à I Am The Walrus”, do álbum Magical Mystery Tour (1967). “Eu dava risada porque houve tanta conversa sem sentido sobre Pepper. ‘Escute de trás pra frente e você ficará de ponta cabeça’ e tudo isso”, comentou Lennon na Beatles Anthology

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O álbum psicodélico Sgt. Pepper's Lonely Hearts Club Band (1967) gerou muitas teorias, como das iniciais de “Lucy in the Sky With Diamonds”, cuja abreviação seria LSD. No final de “I Am The Walrus”, as pessoas escutaram “todo mundo fumou maconha” (“everybody smoke pot”, em inglês) ao invés de “todo mundo tem um” (“everybody has one”). 

Ainda havia uma teoria sobre os sons no final de “Strawberry Fields Forever”, com palavras distorcidas na conclusão da música. Aos 3:59, fãs diminuíram a velocidade da música e escutaram John dizer, supostamente, “eu enterrei Paul”. A interpretação alimentou a teoria da conspiração sobre a morte de McCartney.

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Em 1980, em entrevista para Playboy,  Lennon explicou as palavras reais do trecho. “Eu disse ‘molho de cranberry’. Foi tudo que disse.” Questionado por David Sheff se havia a intenção de falar algo sobre a suposta morte do colega, Lennon foi bem humorado. “Como pode haver intenção no molho de cranberry?”, respondeu. 

A “morte” de McCartney, segundo a teoria, aconteceu em  9 de novembro de 1966, após um acidente de carro. Geoff Emerick, engenheiro de som dos Beatles, confirmou a frase de Lennon sobre o “molho de cranberry” transformado em “eu enterrei Paul”. “Sinto muito por decepcionar quem acreditou nessa baboseira [da teoria], John estava falando ‘molho de cranberry’ porque as gravações foram perto do feriado de Ação de Graças”, contou. O detalhe da conversa sobre o molho tradicional entrou na música. 

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Segundo a teoria bizarra, Lennon,George Harrison e Ringo Starr deixaram essas pistas -  como a frase “Eu enterrei Paul -  nas capas dos discos da banda e até mesmo nas músicas em si, por sentir culpa de ter escondido a morte do colega. Relembre aqui


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