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O Rappa reúne públicos distintos no Festival Planeta Atlântida

Atrações de diferentes estilos subiram ao palco do evento catarinense, mas a banda de Falcão atraiu todos os tipos de fãs

Lucas Reginato, de Florianópolis Publicado em 13/01/2013, às 03h39 - Atualizado às 10h33

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O Rappa - Jefferson Bernardes / Preview.com
O Rappa - Jefferson Bernardes / Preview.com

O segundo dia do Planeta Atlântida em Santa Catarina não atraiu tantas pessoas como o primeiro. E o céu limpo da sexta-feira foi coberto de nuvens que escureceram o céu precocemente, mas a chuva apenas ameaçou cair. Se no primeiro dia de evento o rap e o hip-hop tiveram espaço predominante, com grupos como Racionais e Planet Hemp, tais batidas não foram ouvidas no sábado, e as atrações abrangeram um repertório mais amplo de estilos com gente como Sorriso Maroto, Luan Santana e Natiruts.

Veja como foi o primeiro dia de Festival Planeta Atlântida, em Florianópolis.

Detonautas

Às 19h o Detonautas subiu ao palco com um público já animado para acompanhar o primeiro show da noite. A banda fez repertório com hits como “Olhos Certos” e “Quando o Sol se Por”, mas o grande momento ficou sem dúvida por conta da participação do Raimundos, que entrou no palco na exata metade da apresentação para mostrar seus próprios hits ao lado da banda de Tico Santa Cruz.

O público gostou de ouvir “Eu Quero Ver o Oco” e principalmente “Mulher de Fases”, que foi acompanhada por coro dedicado dos catarinenses. Tico, como de costume, também aproveitou para celebrar o rock brasileiro e criticar o som comercial do sertanejo universitário (cujo um dos maiores representantes, Luan Santana, se apresentaria mais tarde). “Você não precisa de um Camaro Amarelo se tiver um cérebro para conquistar uma mulher”, disse o vocalista, recebendo um animado aplauso da plateia.

Natiruts

O Natiruts entrou tímido no palco do Planeta Atlântida, mas não demorou a perceber que estava em casa. A plateia receptiva acompanhou a banda de Brasília nos primeiros acordes e se manteve fiel aos vocais de Alexandre Carlo mesmo durante as músicas mais novas e menos conhecidas. Para o fim do show o grupo preparou uma sequência de hits e se despediu depois de, sem enrolação, tocar “Reggae Power”, “Liberdade pra Dentro da Cabeça” e “Beija-Flor”.

O Rappa

Ninguém fez algo semelhante ao Rappa em todo o Festival Planeta Atlântida 2013 em Santa Catarina. Durante todo o evento, o público do palco principal sofreu constantes transformações, já que artistas de estilos distintos se revezavam. Mas para ver O Rappa todos os públicos formaram uma multidão ansiosa para acompanhar os muitos sucessos dos cariocas.

A apresentação foi à altura da responsabilidade. Os discursos de Falcão por momentos pareceram perder a atenção dos catarinenses, mas bastavam os primeiros acordes da próxima canção para que todos se exaltassem. Assim foi com “Minha Alma (A Paz que Eu Não Quero)”, “Me Deixa” e “Pescador de Ilusões”. O carismático vocalista ainda aproveitou a oportunidade para homenagear diversas figuras como Martin Luther King, através de sua camiseta, e Luiz Gonzaga, que completaria centenário em dezembro, com a canção “Súplica Cearense”.