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O último show da lenda da bateria Keith Moon, do The Who, e entenda por que ele foi um dos melhores

Morte do músico aconteceu quatro meses depois da apresentação

Redação Publicado em 09/09/2020, às 12h03

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Keith Moon (Foto: AP)
Keith Moon (Foto: AP)

Keith Moon, do The Who, foi um dos bateiristas mais lendários de toda história do rock mundial, mas, infelizmente, o músico teve uma morte precoce aos 32 no dia 7 de setembro de 1978, devido a uma overdose de Clometiazol, medicamento usado para tratar ou prevenir sintomas de abstinência de álcool. O site Express resgatou o último show do ícone.

A apresentação foi filmada em 25 de maio de 1978 como parte do documentário The Kids Are Alright at Shepperton Studios, do The Who. Como parte do último show ao vivo de Moon, o grupo perfomou "Won't Get Fooled Again".

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Segundo a Far Out Magazine, Pete Townshend, Roger Daltrey, John Entwhistle e Keith Moon estavam fora da estrada por dois anos e estavam sem prática e bastante enferrujados. Ao final do último show, é possível ver o bateirista em uma escalada na bateria.

Depois disso, Moon fez uma reverência antes de apertar a mão dos membros da platéia e sair do palco com The Who pela, infelizmente, última vez. Em uma entrevista à GQ, que falava sobre os 40 anos da morte do bateirista, Roger Daltrey falou sobre o colega de banda. "Ele foi muito incompreendido. Havia loucura nos olhos dele", disse. "Mas ele tinha sofisticação e uma tristeza terrível".

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Ele continuou: "Keith viveu toda a vida como uma fantasia. Ele era o homem mais engraçado que já conheci, mas também era o mais triste; Eu vi Keith em alguns momentos terríveis". Além disso, "eu o vi no auge, mas então eu o vi no estado mais baixo". "Keith é alguém que amo profundamente, mas que era um personagem profundamente problemático", afirmou.

"Eu acho que ele era possivelmente autista, talvez até com um toque de Asperger", complementou. "Ele tinha um talento incrível, mas era completamente incontrolável. Não apenas um pouco incontrolável, completamente incontrolável".

"Então, quando se tratava das coisas que ele realmente queria fazer, como se tornar um ator, ele poderia fazer um take e seria maravilhoso. Mas quando você está fazendo um filme, você tem que fazer isso dez vezes e, claro, cada tomada que ele fez foi completa e totalmente diferente. Mas ele foi brilhante", finalizou.


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