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Os 10 filmes mais influentes da década de 2010, segundo o The New York Times

O jornal selecionou as produções que mais impactaram a cultura popular nos Estados Unidos

Redação Publicado em 25/11/2019, às 14h53

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Vingadores, Frozen, Jogos Vorazes: Em Chamas (Foto: Reprodução)
Vingadores, Frozen, Jogos Vorazes: Em Chamas (Foto: Reprodução)

O The New York Times relembrou os principais lançamentos de Hollywood durante a década de 2010, que chegará ao fim daqui exatamente um mês e cinco dias. O jornal selecionou os 10 filmes que mais impactaram a cultura popular norte-americana, tanto positiva quanto negativamente.

DeVingadores a Okja, os filmes escolhidos refletem desde os cenários políticos do país e as construções sociais comuns aos cidadãos até o papel das plataformas de streaming dentro da indústria cinematográfica, que está cada vez mais em transformação.

Confira aqui os 10 filmes mais influentes de 2010:

Sniper Americano (2014)


O filme dirigido por Clint Eastwood e estrelado por Bradley Cooper narra a história de Chris Kyle, um atirador de elite das forças especiais norte-americanas, que realiza uma missão militar no Iraque e passa a enfrentar diversos conflitos internos ao retornar para casa.

Este é o único do filme da lista que alcançou o topo das bilheterias dos Estados Unidos e não faz parte de uma franquia ou é propriedade da Disney. Segundo o The New York Times a popularidade do filme refletiu os caminhos que foram tomados pela população norte-americana em relação à política.


Os Vingadores (2012)


Ninguém pode negar o impacto dos filmes da Marvel na indústria cinematográfica. Considerado um verdadeiro Big Bang, Os Vingadores marcou a consagração do estúdio nos cinemas e possibilitou a construção da franquia mais lucrativa da história.

A Marvel conseguiu criar uma nova representação dos antigos super-heróis das histórias em quadrinhos e os juntou em um único filme, criando uma história complexa capaz de satisfazer desde as crianças até os adultos e ainda arrancar boas risadas dos espectadores.


Blackfish - Fúria Animal (2013)

O documentário Blackfish - Fúria Animal denunciou os abusos sofridos pelas orcas no SeaWorld e gerou uma grande crise de imagem para o famoso parque aquático da Disney. Um dos pontos de destaque do filme é o caso de Tilikum, a orca que arrastou a treinadora Dawn Brancheau para o fundo do tanque e a matou.

A produção de Gabriela Cowperthwaite teve um impacto tão grande nos espectadores que as atividades dos parques de diversões caíram rapidamente e em pouco tempo o SeaWolrd anunciou o fim dos shows com orcas.


Missão Madrinha de Casamento (2011)

Com um elenco formado por Kristen Wiig e Melissa McCarthy, o filme de Paul Feig desconstruiu a imagem clichê de que mulheres não podem ser engraçadas, segundo o The New York Times. Além disso, a história de Maya Rudolph ajudou a mostrar que nem tudo em um noivado é um mar de rosas.

No filme, Annie enfrenta diversos problemas pessoais quando é chamada para ser a madrinha de casamento de Maya. Para tentar esquecer estes impasses, ela decide se dedicar em ser a melhor madrinha de todas, mas para isso ela tem que superar Helen, que está disposta a virar a melhor amiga da noiva e se tomar o lugar de Annie com madrinha.


Frozen: Uma Aventura Congelante (2013)


Em 2012, a Disney já tinha mostrado que estava na hora de criar princesas empoderadas, como no filme Valente. Mas foi apenas um ano depois, com Frozen, que a companhia consolidou a nova era de fortes protagonistas femininas nas animações.

O filme sobre Elza e Anna se tornou a animação com maior bilheteria da história, recebeu uma estatueta do Oscar e bateu recorde de vendas com a música "Let it Go", que conseguiu superar a trilha sonora do clássico Rei Leão no ranking da Billboard.


Corra (2017)


O filme de Jordan Peele, estrelado por Daniel Kaluuya, é um 'exemplo supremo de uma nova onda no cinema de terror' que reflete segundo o The New York Times. A sátira supremacista dialogou fortemente com a política da época, que se despedia de Obama e dava boas-vindas ao Donald Trump.

No filme, Chris viaja com a namorada Rose para passar um final de semana na casa dos pais dela, em uma cidade do interior. Ao longo da estadia na residência, ele percebe uma relação estranha entre a família e os funcionários, todos negros. Tudo muda quando Chris encontra na casa o jovem Logan King, que até então era tido como desaparecido.


Jogos Vorazes: Em Chamas (2013)


O segundo filme da franquia cinematográfica baseada nos livros de Suzanne Collins não só concedeu à Jennifer Lawrence o título definitivo de estrela de Hollywood, mas também reafirmou o poder das protagonistas femininas em grandes produções de cinema.

Jogos Vorazes: Em Chamas se tornou o primeiro filme com uma protagonista mulher a conquistar o primeiro lugar nas bilheterias dos Estados Unidos. Além disso, personagem Katniss foi responsável pela construção de um novo arquétipo de heroína rebelde na cultura pop, segundo o The New York Times.


Moonlight (2016)


Moonlight, marcou a 89ª cerimônia do Oscar por ser o primeiro filme da história da premiação dirigido por um diretor negro a ganhar a estatueta de Melhor Filme. Além disso, o longa de Barry Jenkins também ganhou como Melhor Diretor, Melhor Atriz e todos os outros prêmios musicais.

Também não podemos esquecer o erro histórico da cerimônia, em que o apresentador da categoria, Warren Beatty, anunciou La La Land como o grande vencedor no lugar de Moonlight, gerando uma confusão inesquecível e uma série de memes na internet.


Okja (2017)


O filme de Bong Joon Ho, produzido pela Netflix e lançado no Festival de Cinema de Cannes, trouxe destaque para a discussão sobre o lugar das plataformas de streaming dentro da indústria cinematográfica, que está em debate até os dias de hoje e não parece estar perto do fim.


Star Wars: O Despertar da Força (2015)


O sétimo episódio da franquia de Star Wars iniciou uma nova trilogia e revolucionou o universo dos antigos personagens Han Solo, Leia e Luke. Segundo o The New York Times, o filme de George Lucas é importante para a indústria cinematográfica, pois abriu espaço para a representatividade das mulheres e de personagens que não são brancos, com Rey e Finn.