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Oscar 2021: 3 motivos para acreditar no potencial de Emerald Fennell, indicada como Melhor Diretora

Apesar de ser a estreia de Fennell como cineasta, Promising Young Woman é um dos favoritos na premiação

Mariana Rodrigues (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 12/04/2021, às 20h18

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Emerald Fennell no festival de Sundance em 2020 (Foto: Rich Polk / Getty Images para IMDb)
Emerald Fennell no festival de Sundance em 2020 (Foto: Rich Polk / Getty Images para IMDb)

Com apenas 35 anos, Emerald Fennell é atriz, diretora, roteirista, produtora e escritora. Em 2021, recebeu a primeira indicação ao Oscar  - mais do que merecida - como Melhor Diretora por Promising Young Woman (2020). Entrou para a história como uma das sete mulheres indicadas à categoria nos mais de 90 anos da premiação.

Mesmo sendo a estreia de Fennell na direção, Promising Young Womanrecebeu uma ótima recepção da crítica e se tornou um dos queridinhos da temporada. No Oscar, concorre em outras quatro categorias, entre elas Melhor Filme e Melhor Roteiro Original. Além disso, também venceu dois Bafta e um Critics' Choice.

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Apesar de ser um nome relativamente novo na indústria cinematográfica, Fennell tem uma longa carreira no meio artístico e grandes chances de levar uma estatueta para casa no Oscar 2021. Confira três motivos para acreditar no potencial da diretora:


De tudo um pouco

Se tem alguém com experiência em diversas áreas do cinema, é Emerald Fennell. Antes de trabalhar como diretora, também foi atriz e interpretou personagens coadjuvantes em grandes produções, como Anna Karenina (2012), A Garota Dinamarquesa (2015) e The Crown (2016).

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Também foi roteirista e produtora executiva da premiada série Killing Eve (2018), pela qual recebeu duas indicações ao Emmy em 2019. Graças ao sucesso de Promising Young Woman, Fennell também foi convidada para escrever um longa sobre Zatanna, personagem da DC.

Além disso, trabalha com Andrew Lloyd Webber em uma adaptação teatral de Cinderela. Também escreveu dois livros de suspense infantis e um terror adulto, intitulado Monster (2015).

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Representatividade

A 93ª edição do Oscar fez história ao indicar pela primeira vez duas mulheres na categoria Melhor Diretor. Além de Fennell,Chloé Zhao também concorre por Nomadland (2020). Com isso, somam-se apenas sete mulheres indicadas nessa categoria e somente Kathryn Bigelow venceu em 2010 por Guerra ao Terror.

Por isso, a indicação de Fennell é muito importante para a representatividade feminina no cinema, pois, muitas vezes, mulheres são deixadas de lado nas premiações. Pelo desempenho da diretora nessa temporada, não seria surpresa ela estar na lista dos vencedores.

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Roteiro e direção provocativas

Promising Young Woman é um suspense inteligente e muito bem construído sobre como o machismo é naturalizado pela sociedade. Com elementos da cultura pop e alusões a comédias românticas, Fennell inovou ao escrever e dirigir a jornada de Cassie(Carey Mulligan) em busca de vingança pelo estupro da amiga Nina.

A diretora conseguiu amarrar muito bem todos os pontos da história para criar uma trama envolvente fugindo dos clichês. Com ironia na medida certa, Fennell atingiu o principal objetivo e mostrou como o verdadeiro vilão dessa história, na verdade, é a própria sociedade.

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Apesar de ter vivido apenas 28 anos, Heathcliff Ledger (mais conhecido por Heath) marcou o cinema com papéis como Patrick Verona em 10 Coisas que Eu Odeio em Você (1999) e Coringa em Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)

Heath nasceu em Perth, Austrália, em 4 de abril de 1979. Neste domingo, completaria 42 anos. Confira sete curiosidades sobre o ator: da origem de nome a quem era o melhor amigo. 

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Nome

O nome do ator, Heathcliff, foi inspirado em um personagem de O Morro dos Ventos Uivantes (1847), de Emily Brontë, livro preferido da mãe dele, Sally Ledger. Do mesmo romance, Sally tirou o nome de outra filha, Katherine.


Primeiras experiências

Heath estudou na Guildford Grammar School, escola só para meninos, onde teve a primeira experiência como ator. Aos 10 anos, participou de uma montagem da peça Peter Pan.

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Como ator profissional, um dos primeiros papéis da carreira foi em Home And Away (1988), espécie de novela teen a qual lançou várias estrelas australianas. Interpretou Scott por apenas 10 episódios e, apesar de ter feito muito sucesso, recusou propostas dos produtores para continuar.


Inspiração

Durante os anos de escola militar, Heath coreografou e dirigiu um grupo de 60 colegas para uma competição. Foi a primeira equipe masculina a disputar, e saíram vitoriosos. O ator comparou a apresentação ao estilo de Gene Kelly, de Cantando na Chuva (1952) e revelou como o dançarino era seu maior ídolo no cinema.

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Xadrez

Heath era um adorador de xadrez e jogava desde pequeno. Aos 10 anos, ganhou o campeonato júnior da Austrália Ocidental. Quando adulto, continuou o hábito e jogava frequentemente no Washington Square Park em Nova York (EUA). 


Gambito da Rainha

A partir do amor pelo xadrez, em 2008, anunciou planos de iniciar filmagens da adaptação do livro O Gambito da Rainha (1983). Teria sido a estreia de Heath como diretor de cinema. 12 anos depois, o romance foi adaptado para uma produção da Netflix e foi a série mais assistida de 2020, segundo JustWatch.


Jake Gyllenhaal

Colegas de elenco em O Segredo de Brokeback Mountain (2005), Heath e Jake Gyllenhaal se tornaram grandes amigos. O ator é, inclusive, padrinho da única filha de Ledger, Matilda.


Coringa

O vilão de O Cavaleiro das Trevas (2008) foi o papel de maior reconhecimento de Heath. Com ele, ganhou o Oscar póstumo de Melhor Ator Coadjuvante em 2009. Nas filmagens, projetou sozinho a composição do personagem. Segundo Heath, se Coringa fosse real, faria a própria caracterização.

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Foi à farmácia, comprou maquiagem e aplicou-a sozinho. Depois, a equipe de maquiagem apenas replicava o visual criado por ele.