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Ozzy forma supergrupo com Slash e Tom Morello para apresentação em festival

Banda, que também conta com Geezer Butler, fará performance no Orleans' Voodoo Music Experience

Redação Publicado em 19/06/2015, às 11h12 - Atualizado às 12h52

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Ozzy Osbourne deixa o público brasileiro de joelhos durante show no festival Monsters of Rock 2015. - Gustavo Vara
Ozzy Osbourne deixa o público brasileiro de joelhos durante show no festival Monsters of Rock 2015. - Gustavo Vara

Ozzy Osbourne anunciou na última quinta-feira, 18, a formação de um supergrupo para a performance no Orleans' Voodoo Music Experience. O festival acontecerá no dia 30 de outubro na capital do estado da Luisiana, nos EUA.

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No show, o Príncipe das Trevas ganhará a companhia de Slash, ex-guitarrista do Guns N’ Roses, Tom Morello, do Rage Against the Machine, e Gezzer Butler, companheiro de Ozzy no Black Sabbath.

Em meio a diversos entreveros com Ozzy Osbourne, Bill Ward tem muito o que desabafar.

Além do supergrupo capitaneado por Osbourne, o Orleans' Voodoo Music Experience contará com apresentações de nomes como Florence + The Machine, Chance The Rapper, Giorgio Moroder, Santigold, The Joy Formidable e Frank Turner.

Enquanto isso, o baterista original do Black Sabbath, Bill Ward, está em atrito com os antigos companheiros desde 2012, quando optou por não participar da reunião do grupo devido ao que afirmou ser um contrato “inassinável”. Agora, com os rumores do novo disco e uma possível turnê do Sabbath, ele diz que não irá reconsiderar a decisão até receber as desculpas de Ozzy Osbourne pelos insultos feitos.

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“Com tristeza no coração, tenho que dizer que não irei participar de nenhum compromisso musical até que a verdade em relação às mentiras ditas contra mim seja dita”, escreveu o baterista no Facebook. “Devo admitir, tenho pouca ou nenhuma expectativa disso acontecer, mas para colocar as coisas em ordem, estou buscando uma responsabilização por todos os comunicados de Ozzy que eu percebi serem falsos.”

Ainda que o músico não tenha sido específico em relação aos insultados que mais o preocuparam, ele imagina que Osbourne saiba. “Já que fui castigado publicamente, gostaria que ele retificasse publicamente, em suas próprias palavras, e não por meio de um representante, quais são as mentiras”, acrescentou.

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“Eu não iria querer continuar trabalhando com ele sem que esse dilema (aparentemente intransponível) fosse resolvido”, escreveu. “Não acho que relacionamentos anteriormente fortes podem seguir fortes depois de um conflito simplesmente ao colocar as diferenças para debaixo dos panos, dizer um frágil ‘me desculpe’ ou ‘tudo bem, já superamos isso’.”

Ward concluiu: “Não funciona assim para mim. Correção das coisas erradas, e é isso que eu quero para algum dia voltar a ser amigo dele novamente.”

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É possível que o comunicado mais ofensivo feito por Osbourne tenha sido quando ele afirmou que Ward estava “incrivelmente gordo” em agosto de 2013 e disse: “Acho que ele não conseguiria fazer o show, para ser honesto... Um baterista tem de estar em forma. Ele já teve dois ataques cardíacos. Não quero ser responsável pela vida dele.”

O baterista ainda trouxe à tona a questão de um contrato “assinável”, justamente o ponto que o manteve afastado dos compromissos do Black Sabbath, quando o grupo se reuniu, em 2011. Ele afirmou que precisaria de algo que pudesse aprovar antes de seguir em frente.

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Após os comunicados de Ward exigindo um contrato, a banda decidiu seguir em frente sem ele, tendo gravado o disco de retorno 13 com o baterista do Rage Against The Machine, Brad Wilk, cuidando das batidas. Nas turnês (como o show que aconteceu no Brasil), o baterista de Ozzy em carreira solo, Tommy Clufetos, acompanhou o Sabbath.