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Pacto Brutal: Por que o documentário não ouviu o assassino de Daniella Perez?

Pacto Brutal, série documental sobre a morte de Daniella Perez traz relatos de família e amigos

Redação Publicado em 22/07/2022, às 11h13

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Pôster de Pacto Brutal (Foto: Divulgação / HBO Max)
Pôster de Pacto Brutal (Foto: Divulgação / HBO Max)

Pacto Brutal, série documental sobre o assassinato de Daniella Perez estrou nesta quinta-feira, 22, na HBO Max. A atriz, filha da escritora Glória Perez, foi morta a tesouradas no dia 28 de dezembro de 1992 pelo então ator Guilherme de Pádua e a esposa e cúmplice Paula Thomaz.

Com cinco episódios, a série traz depoimentos de diferentes pessoas que acompanharam a investigação do crime, amigos e familiares, além de arquivos antigos sobre o caso. Na época, Guilherme de Pádua e Paula Thomaz responsáveis pelo crime, foram condenados a 19 anos de prisão e soltos em 1999 após cumprir um terço da pena.

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E mesmo fora da cadeia, nenhum dos dois condenados pelo crime aparecem no documentário, em entrevista à revista Veja, a diretora Tatian Issa  da série explica:

Durante trinta anos eles falaram o que quiseram para inúmeros veículos, dando versões falsas e essas inverdades foram sendo perpetuadas. Se déssemos espaço para eles, estaríamos fazendo o mesmo que tanto criticamos. Houve um grande circo midiático em torno deste caso.

No ano em que ocorreu o crime houve rumores de que a atriz teria um caso com Pádua. O caso foi tratado de forma sensacionalista pela mídia e agora, a série documental quer abordar as inverdades faladas na época.

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Por onde andam Guilherme Pádua e Paula Thomaz?

Em novembro de 2021, Guilherme de Pádua se tonou pastor em uma igreja evangélica de Belo Horizonte, além de ter 34 mil seguidores no Instagram. No início da pandemia Pádua foi visto em uma manifestação em apoio ao Bolsonaro (via Correio Braziliense).

O ex-ator é atualmente casado a maquiadora Juliana Lacerda. Segundo a Folha de S. Paulo, ela compartilhou recentemente um vídeo nas redes sociais afirmando que Guilherme de Pádua não foi o autor do crime.

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Paula Thomaz alterou seu sobrenome para Nogueira Peixoto e se formou em direito (via UolSplash). Thomaz também se casou com o advogado Sérgio Rodrigues Peixoto, teve mais uma filha e mora no Rio de Janeiro. 

Em janeiro deste ano, ambos foram condenados a pagar uma indenização de R$ 480 mil para a autora Gloria Perez, mãe de Daniella. Assista o trailer de Pacto Brutal abaixo.