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Para o Hot Chip, tocar em grandes festivais fica mais fácil com o tempo

Banda cresceu tocando em pequenos pubs ingleses e não sente mais a pressão dos grandes palcos

Pedro Antunes Publicado em 31/03/2013, às 22h06 - Atualizado em 02/04/2013, às 18h20

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Hot Chip no Lollapalooza - Marcelo Mattina/Flickr ofcial
Hot Chip no Lollapalooza - Marcelo Mattina/Flickr ofcial

Faltavam duas horas para a apresentação Hot Chip, agora já encerrada, assim como todas as atividades do palco Alternativo do Lollapalooza 2013, na noite deste domingo, 31. Antes de enfrentar o público brasileiro mais uma vez, Felix Martin (bateria eletrônica, sintetizadores e programação) e Al Doyle (guitarra, sintetizadores, percussão e sopros) afirmaram que chegaram ao Brasil no melhor momento da turnê do disco In Our Heads, lançado em junho do ano passado.

“Fizemos muitos shows em 2012”, disse Felix, avaliando a própria turnê. “Sem dúvida, esse é o melhor momento”, completou ele. Para Al, o fato de terem tocado ao vivo esta nova safra de músicas com tanta frequência fez com que elas sofressem mutações pelo caminho. “‘Flutes’ e ‘How Do You Do?’ soam bastante diferentes desde que foram gravadas.”

O Hot Chip se apresentou no Cine Joia, na sexta, 29, um lugar de menor porte, fechado, que talvez abrigasse melhor a sonoridade experimental e eletrônica do grupo. “O segredo é conseguir entrar em conexão com o público”, explicou Felix. “Tocar perto do público faz parte da nossa escola. Foi assim que aprendemos.”

Em contrapartida, os festivais foram um desafio e um aprendizado que chegaram ao longo do tempo, desde o disco de estreia, Coming on Strong (2004). Segundo eles, durante esses oito anos, os palcos ficaram cada vez maiores, assim como a distância do público.

“O que é preciso entender é que, em um festival, nada pode ser sutil”, contou Al. “Todos os seus movimentos precisam ser mais grandiosos.” São, segundo eles, oito meses seguidos com este novo material, em uma turnê que durará ainda mais 180 dias. Este é o momento do auge físico e técnico deles, garantiu o músico. “Estamos alguns degraus acima da última apresentação que fizemos no Brasil. Vocês vão ver.”