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Paul McCartney reclama de livros de história com os Beatles: “Inacreditável!”

O baixista disse que "nunca estudou nada" e que, para ser um bom músico, é necessário ter talento.

Rolling Stone EUA Publicado em 30/12/2014, às 10h57 - Atualizado às 13h51

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Paul McCartney leva a turnê <i>Out There!</i> para o show beneficente no Tobin Center, em San Antonio, nos Estados Unidos, em outubro de 2014.  - Eric Gay/AP
Paul McCartney leva a turnê <i>Out There!</i> para o show beneficente no Tobin Center, em San Antonio, nos Estados Unidos, em outubro de 2014. - Eric Gay/AP

Paul McCartney entende o incrível impacto dos Beatles na história da música, mas ele continua a se surpreender com a presença da banda em livros de história usados em salas de aula. “Ficar sabendo – como aconteceu comigo há alguns anos – que os Beatles estavam nos livros de história dos meus filhos? Foi tipo: ‘O que?!’ Inacreditável, cara!’.”

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McCartney deu esta resposta para a pergunta de um fã sobre o estudo da música popular de Liverpool. “Tente imaginar quando a gente estava na escola, entrar em um livro de história?!”, escreveu o baixista e vocalista original dos Beatles.

Ele ainda elaborou melhor, acrescentando que a ideia de alguém estudar os Beatles é “ridícula”, uma vez que até os próprios integrantes do grupo “nunca estudaram nada”. “Apenas amávamos nossa música popular”, seguiu. “Elvis, Chuck Berry, Little Richard, Fats Domino. E não era o caso de ‘estudá-los’.”

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“Para nós, estudá-los estragaria tudo” adicionou. “Queríamos tomar nossas próprias decisões, simplesmente por ouvi-los. Então, nosso estudo foi ouvi-los”.

McCartney ainda enfatizou a crença dele de que o estudo da música popular não tenha a ver necessariamente com talento musical, dizendo: “Pode ser que você use isso para ensinar a outras pessoas sobre a história, e isso é valioso”. E também reconheceu a importância de escolas como a Liverpool Institute for Performing Arts (LIPA), da qual ele participou da fundação.

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“Mas achar que você vai à escola e sairá como Bob Dylan é muita ingenuidade. Alguém como Bob Dylan não pode ser feito em uma fábrica”, disse o baixista. “Foi uma das primeiras decisões sobre as políticas da LIPA: ‘Queremos treinar pessoas para serem versáteis. Dar-lhes o máximo de informação. Mas não dá para dizer como se tornar um Bob Dylan ou John Lennon, porque ninguém sabe fazer isso.”