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Pop e sensualidade

Provocante e divertida, Rihanna apresenta hits em São Paulo em show no Anhembi neste sábado, 17

Patrícia Colombo Publicado em 18/09/2011, às 10h57 - Atualizado em 19/09/2011, às 08h42

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Rihanna empolgou fãs com alguns dos seus sucessos - Foto: Marcos Hermes
Rihanna empolgou fãs com alguns dos seus sucessos - Foto: Marcos Hermes

A temporada de cantoras pop no Brasil neste segundo semestre de 2011 está definitivamente aberta. Katy Perry e Britney Spears ainda virão (e Avril Lavigne passou por aqui em julho), mas, no que se refere à Rihanna, já foi iniciada sua série de shows pelo país com a The Loud Tour. Vestindo maiô bem cavado, meia arrastão e blusa listrada, a cantora mostrou-se simpática e sensualmente provocativa entre um hit e outro ao longo da noite deste sábado, 17, em um cheio (mas não lotado) Anhembi, em São Paulo.

A apresentação estava marcada para as 21h30, mas nada de pontualidade. Enquanto a cantora e sua banda, que conta com Nuno Bettencourt na guitarra (aquele do Extreme, lembra?), não subia ao palco, um DJ tocava alguns sucessos farofa para tentar entreter o público – o que não durou muito, uma vez que quando o relógio marcava 22h15, já era possível ouvir vaias vindas dos fãs. 20 minutos depois e Rihanna mostrava a cara e o corpaço (entregue de bandeja aos marmanjos por meio do revelador figurino; aliás, vale destacar que não houve troca de vestimenta, algo raro em shows pop) aos que a aguardavam tão ansiosamente.

Havia telões nas laterais e no fundo do palco - e foi a partir do luminoso central em suspensão que ela apareceu, dentro de uma espécie de globo, ao som de “Only Girl (in The World)”. Com acompanhamento de banda e dando bastante espaço aos riffs de Bettencourt, as faixas de Rihanna ganharam ao vivo mais peso e vigor, mas o vocal da cantora em alguns momentos deixou a desejar. Não fez uso de playback em nenhuma música, mas era comum vê-la se apoiando nas backing vocals (Ashleigh Haney e Erica King) em boa parte das canções – ou passando o microfone à plateia nas notas mais altas. Uma das exceções, contudo, foi a bela interpretação dela em “Love the Way You Lie” (já no bis).

Em bom show de quase 1h30, a estrela pop transitou por diversos hits seus, abordando, sobretudo, três de seus cinco discos de estúdio: Good Girl Gone Bad (2007), Rated R (2009), Loud (2010). Estiveram no repertório da noite “Disturbia”, “Shut Up and Drive”, “Man Down”, “S&M” e “Hard”. Em um dos momentos da noite, Rihanna surge sentada numa espécie de tanque de guerra fake cor de rosa (situado no mesmo local do palco onde ela apareceu pela primeira vez no já citado globo iluminado), que cuspia camisetas para o público (foram três ao todo, uma “atirada” no lado esquerdo, outra do lado de direito e outra no centro).

Rihanna é divertida e traz consigo uma postura jovem debochada. Provoca sem medo durante suas canções, brinca com os dançarinos com gestos sexuais e dá risada de tudo aquilo. Antes de “Cheers (Drink to That)”, pediu para que Nuno a orientasse no português ao propor um brinde. “Salut!” (fica aqui a interrogação), disse, virando um copo que aparentemente continha cachaça.

“California King Bed”, “I Hate That I Love You”, “Rude Boy”, “Live Your Life”, “Unfaithful”, “What's My Name” e “Please Don't Stop the Music” foram outras das canções que integraram o setlist da cantora. O bis contou com a já comentada “Love the Way You Lie” e finalizou a apresentação com “Umbrella”, faixa que colocou Rihanna no mapa da música pop. No melhor estilo “encerramento”, chuva de papel picado.

A cantora ainda tem mais três shows marcados no Brasil: Belo Horizonte, em 18 de setembro, Brasília, 21 de setembro, e Rio de Janeiro (como atração do Rock in Rio), em 23 do mesmo mês.