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Por que Anthony Mackie inicialmente não gostou de interpretar Capitão América?

Ator disse que fazer o papel do personagem em Falcão e o Soldado Invernal era o 'pior trabalho'

Mariana Rodrigues (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 29/04/2021, às 19h12

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Anthony Mackie com escudo do Capitão América em O Falcão e O Soldado Invernal (Foto: reprodução)
Anthony Mackie com escudo do Capitão América em O Falcão e O Soldado Invernal (Foto: reprodução)

[Atenção: contém spoilers do sexto episódio de Falcão e o Soldado Invernal]

O último episódio de Falcão e o Soldado Invernal introduziu Sam Wilson como o novo Capitão América do MCU. Apesar de Anthony Mackie sempre ter sonhado com o papel, interpretar o herói não foi uma tarefa fácil. As informações são do Cheat Sheet.

Em entrevista ao USA Today, o ator revelou como as gravações não foram tão agradáveis quanto imaginava. "Estávamos fazendo a sequência de luta e ele me socou no rosto. [...] Tomei um soco de Georges St-Pierre [interprete de Batroc] e não caí. Todo mundo viu. Eles têm gravado. Então, tomei um chute no peito e cai, mas não me nocauteou," disse.

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Naquele momento, Mackie repensou a nova posição dentro do MCU. "Foi um longo dia. Então, quando cheguei na parte do Capitão América, estava tipo, 'cara, esse é o pior emprego. Quero voltar a ser o Falcão. Apenas me deixe sozinho.'" 

As cenas de Sam como novo Capitão América exigiram esforço físico muito maior do que as do Falcão, pois Mackie precisou mudar o estilo de luta para se encaixar no personagem. Agora, além das assas de vibranium, também aprendeu a manusear o escudo.

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A estreia de Sam como Capitão é algo muito aguardado pelos fãs desdeVingadores: Ultimato (2019), quando Steve (Chris Evans) passou o escudo para o amigo. No entanto, emFalcão e o Soldado Invernal, o herói pareceu ainda mais relutante em assumir a responsabilidade.

Mesmo assim, aceita a posição, pois acredita ser o certo. E, apesar do último episódio da série encerrar um ciclo e renomear o programa como Capitão América e o Soldado Invernal, um novo filme do herói com Mackie como protagonista foi confirmado pela Marvel.

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No começo de cada ano, um objetivo: ler mais livros. Responsabilidades e prioridades interferem no dia a dia e as histórias ficam para trás. No entanto, é possível consumir bons contos sem recorrer a Ulysses (1922), de James Joyce ou Guerra e Paz (1867), de Tolstói. Bons livros podem vir em pequenas doses, e serem aproveitados naquele fim de semana separado especialmente para isso.

Selecionamos uma lista de seis livros curtos, mas ótimos, do clássico ao contemporâneo para ler em um dia:

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O Velho e o Mar - Ernest Hemingway (1952)

Depois de 84 dias sem pescar nada, o velho Santiago consegue fisgar um marlim gigante, o maior peixe que já viu. Passa três dias lutando contra o animal ao tentar trazê-lo para a praia, quer provar como ainda é um bom pescador, apesar da velha idade. 

Durante o embate entre ele e o peixe, um monólogo interior de Santiago começa. Junto dele, vêm as dores, machucados, dúvidas e dificuldades para domar o peixe. Quando finalmente consegue, outro obstáculo aparece no caminho.

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O Velho e o Mar é um retrato do tempo do autor em Cuba e se tornou um clássico da literatura contemporânea. Após a publicação, Hemingway recebeu o prêmio Nobel de Literatura.


As Cidades Invisíveis - Ítalo Calvino (1972)

Inspirado por Shakespeare e Hemingway, Calvino traz uma mistura entre realidade e ficção. Esse livro de menos de 200 páginas é uma conversa entre duas figuras históricas: Marco Polo, viajante veneziano, e Kublai Khan, governante do Império Mongol do Século XI.

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Nessa rede de textos curtos, Marco Polo descreve diversas cidades do império do conquistador pelas quais teria passado. Calvino explora o conceito de cidade e aspectos como memória, símbolos, nomes e desejos. 

Não é uma narrativa histórica, é bastante ficcional, com anacronismos e reflexões filosóficas. É uma boa pedida para fãs da escrita de Calvino, a leitura parece a descrição de um sonho.

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A Filha Perdida - Elena Ferrante (2006)

Autora da Tetralogia Napolitana, Elena Ferrante conquistou leitores ao redor do mundo com o retrato cru e comovente da Itália. Nesta história, Leda começa aliviada por poder passar as férias sozinha, longe das filhas e das responsabilidades da maternidade. 

Viaja ao litoral italiano e conhece Nina, mãe de Elena, quem, por sua vez, é mãe de uma boneca. Torna-se obcecada por elas. Angústias e segredos do passado começam a despertar.

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A Filha Perdida fala de maternidade, amizade, disputa feminina e conflitos entre gerações, temas comuns na obra da autora. Para quem tem curiosidade de conhecer a escrita envolvente e cativante de Ferrante, mas não quer encarar a série de quatro livros, é a escolha perfeita.


A Morte de Ivan Ilitch - Liev Tolstoi (1886)

O livro começa no funeral de Ivan Ilitch. Não é spoiler, o título revela. Depois, ao longo da novela, voltamos para acompanhar sua vida e carreira de maneira cronológica. Juiz de vida abastada, descobre uma doença terminal na Rússia do Século XIX. A partir de então, passa a refletir sobre a existência. 

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Em menos de 100 páginas, o escritor criou uma história de partir o coração. É uma das obras mais famosas de Tolstói e uma boa alternativa para quem quer começar os autores russos por livros mais curtos e acessíveis.


O bem-amado - Dias Gomes (1962)

Para quem gosta de teatro, essa peça é para dar altas risadas. O Coronel Odorico Paraguaçu é prefeito de uma cidade pequenininha chamada Sucupira e a personificação caricata da política brasileira. 

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O objetivo de Odorico para ajudar na campanha política é inaugurar um cemitério. No entanto, um problema: precisa providenciar um morto em um vilarejo onde ninguém morre. Ora cômico, ora patético, O bem-amado é, acima de tudo, atual.


A Vegetariana - Han Kang (2007)

Dona de casa e mulher completamente banal, Yeonghye decide parar de comer carne abruptamente depois de um sonho. Então, começa a se distanciar da família — cujos poros, segundo ela, cheiravam a carne —, da sociedade e da própria humanidade. Tudo isso acontece em Seul, coração da cultura coreana e sua culinária muito baseada em produtos animais.

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A narrativa de Han Kang é dividida em três partes, cada uma com um narrador diferente, mas nunca a protagonista, mostra apenas como os outros a enxergam. É um livro inusitado, chocante e provocará pensamentos até muito tempo depois do término.