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Por que Hugh Jackman não conseguia parar de gritar durante o Oscar 2021?

Astro assistiu à transmissão pela televisão

Redação Publicado em 28/04/2021, às 18h12

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Hugh Jackman (Foto: Lisa Maree Williams / Getty Images)
Hugh Jackman (Foto: Lisa Maree Williams / Getty Images)

A 93ª edição do Oscar aconteceu neste domingo, 25 de abril. Com transmissão internacional pela televisão, milhões de pessoas puderam assistir à cerimônia, inclusive o icônico ator Hugh Jackman - que não conseguia parar de gritar durante o discurso de Tyler Perry. As informações são do Cinema Blend.

Durante a cerimônia, Tyler Perry, que ganhou o Prêmio Humanitário, fez um discurso urgente e importante sobre aceitação: "A minha mãe me ensinou a não tolerar ódio. Recuso-me a odiar. Recuso-me a odiar pessoas por serem mexicanas, LGBTQIA+, asiáticas... Recuso-me", disse o astro. 

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O prêmio busca reconhecer talentos que vão além da indústria cinematográfica e querem ajudar aqueles que precisam. Familiarizado com esse tipo de cenário, Hugh Jackman ficou muito emocionado com o discurso de Perry e compartilhou um vídeo no Instagram falando sobre o momento. 

"Houve tantos grandes momentos no Oscar na noite passada. Mas, aquele em particular realmente me emocionou. Porque enquanto Tyler falava [...] eu estava literalmente gritando para a TV. [...] Obrigado por ser uma inspiração, obrigado por tudo que você faz, obrigado por sua liderança", afirmou Jackman.

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Os números da Nielsen mostram, via NME, 9,85 milhões de telespectadores no total sintonizado à edição do Oscar 2021, que é 58% menor se comparado aos números da edição passada. Em 2020, a cerimônia foi assistida por 23,6 milhões de espectadores. 


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Quo Vadis, Aida? é um filme da Bósnia-Hezergovina indicado ao Oscar 2021 na categoria de Melhor Filme Estrangeiro. Aclamado pela crítica, o longa acompanha os esforços da tradutora da ONU Aida (Jasna Đuričić) na pequena cidade de Srebrenica durante a Guerra da Bósnia em 1995.

O filme histórico narra e reflete sobre o massacre de 8 mil cidadãos muçulmanos em 1995 na Bósnia. O drama se desenvolve a partir da dedicação intensa da protagonista Aida em proteger a família e a comunidade após a cidade ser invadida. 

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Não é à toa que o longa-metragem escrito e dirigido por Jasmila Žbanić chegou ao Oscar 2021. Com uma história forte e potente, um desempenho encantador da atriz Jasna Đuričić e uma fotografia espetacular, Quo Vadis, Aida? soma 100% de aprovação no Rotten Tomatoes.  

Para aqueles que ainda não conhecem o intenso, profundo e complexo filme, listamos 6 motivos para assistir Quo Vadis, Aida?. No Brasil, o longa está disponível para aluguel nas plataformas de streaming Now, Vivo Play, Sky Play, iTunes, Apple TV, Google Play e YouTube.

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Desempenho espetacular de Jasna Đuričić

Jasna Đuričić tem um desempenho espetacular como Aida. A atriz mostra as peculiaridades, singularidades, força, imperfeições e angústias da tradutora da ONU com muita profundidade, sentimentalidade e complexidade. 

Aida é o ponto central da narrativa - a personagem é necessária para que a história da pequena cidade Srebrenica durante a Guerra da Bósnia em 1995 se desenvolva, e consegue cumprir o papel da tradutora com uma intensidade magnífica. 

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Intensidade complexa

Com muita complexidade e profundidade, a narrativa angustiante, realista e imparcial de Quo Vadis, Aida? dá um tom desesperador à história de Aida e da pequena comunidade de Srebrenica.

Não é um filme fácil de assistir, é desesperador e devastador, que deixa o telespectador completamente esgotado, exausto e horrorizado. No entanto, exatamente por este motivo, o longa se torna completamente necessário e admirável.

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Fotografia

Com imagens cinematográficas que soam como cenas documentais devido à incrível elaboração, a fotografia de Quo Vadis, Aida? é um dos principais acertos do filme. Em diversos momentos da narrativa, as composições visuais são incrivelmente artísticas. 

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História

A história começa em julho de 1995 em Srebrenica, no leste da Bósnia, após a invasão militar na cidade. Sem voltas desnecessárias na narrativa, acompanhamos a guerra, que já dura três anos, e Aida é nosso guia para os horrores que aconteceram e acontecerão na cidade dela. 

Com excelência, Quo Vadis, Aida?  apresenta uma história necessária e urgente, que combinada aos elementos da narrativa, expõe o terror, o desespero e angústia da realidade de diversas famílias da Bósnia naquela época.

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Sensibilidade

A partir da história íntima e familiar guiada por Aida e para além do desespero e angústia da Guerra, o filme traz momentos emocionantes de sensibilidade e humanização, em geral, protagonizados pela tradutora da ONU.

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Roteiro potente

Com o ótimo desempenho dos atores combinados aos diversos elementos como trilha sonora e fotografia, Quo Vadis, Aida? se desenrola lentamente e os eventos do filme acontecem gradualmente.

Isso ocorre, porém, devido ao potente roteiro que busca causar reflexão nos telespectadores ao longo de todo o filme. Como comentamos, não é uma produção fácil de ser digerida e faz com que o público pense constantemente - e, tudo de maneira intensa, complexa e aprofundada.

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