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Por que John Lennon ‘cortou’ o filho Julian do testamento?

Pai e filho tiveram relação conturbada durante a vida do músico

Redação Publicado em 19/06/2020, às 10h17

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Yoko Ono, Julian e John Lennon em 1968 (Foto: AP Images)
Yoko Ono, Julian e John Lennon em 1968 (Foto: AP Images)

Primeiro filho de John Lennon, fruto da relação do ex-Beatle com Cynthia Powell, Julian nunca teve um bom relacionamento com o pai. Após a morte do músico, em 1980, a maior parte da herança ficou para Sean, filho de Lennon com Yoko Ono, e a própria companheira do artista.

Durante entrevista ao The Telegraph em maio de 1998, Julian revelou que recebeu apenas £ 2,4 mil por ano, valor acordado no divórcio dos pais, e um fundo fiduciário no valor de £ 50 mil a ser herdado aos 25 anos, enquanto o patrimônio líquido de Lennon era de £ 220 milhões naquele ano. Todo o valor restante ficou em posse de Yoko e Sean.

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"Não acho que seja necessariamente justo, mas estou bem", afirmou Julian sobre o testamento. "Um processo judicial poderia durar cinco anos. Eu só queria resolver isso, dar o fora dali. Um capítulo da minha vida terminou, acabou”. Alguns itens pessoais de Lennon foram comprados “de volta” por Julian, pois também não teve direito a algumas lembranças na divisão de bens.

Para o site Express, é difícil definir o motivo por trás de decisão para a divisão de bens no testmento do artista, mas a diferente relação com os dois filhos - desde o planejamento ao convívio - pode ter influenciado. 

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A relação de Julian e Lennon foi conturbada e ambos passaram muito tempo afastados. Em entrevista à Playboy, em 1980, Lennon classificou a gravidez da primeira esposa como um acidente, mas negou sentir menos apreço pelo filho. “Eu não amo Julian menos como filho. Ele ainda é meu filho, não importa se ele é fruto de uma garrafa de uísque ou porque não existiam pílulas naquele tempo. Ele está aqui, pertence a mim e sempre será assim”, declarou.


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