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Por que Madonna cobrou tão caro pelos ingressos da nova turnê?

Tentamos entender a estratégia e a lógica por trás dos valores divulgados pela Rainha do Pop

Redação Publicado em 09/05/2019, às 12h33

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Madonna no GLAAD Media Awards (Foto:Evan Agostini/Invision/AP)
Madonna no GLAAD Media Awards (Foto:Evan Agostini/Invision/AP)

No começo da semana, Madonna divulgou as datas, os locais e os preços polêmicos dos ingressos para os shows de Madame X, sua próxima turnê, organizada para promover o disco de mesmo nome que será lançado em 14 de junho.

No meio de tudo que foi revelado, duas notícias chamaram atenção e obviamente geraram reclamações dos fãs: as apresentações vão acontecer apenas em teatros e, claro o valor das entradas.

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Mas, se olharmos para o histórico das turnês da Rainha do Pop em busca de uma explicação, pode-se até dizer que essas novas quantias necessárias para comparecer a um dos espetáculos não deveriam ter assustado tanto, pois seguem um padrão de aumento.

Os ingressos para assistir a uma performance de Madame X começam a partir de pouco mais de US$ 50 (para os lugares mais afastados e com pior visibilidade). A segunda opção mais barata já dá um salto para US$ 750, e garante um posicionamento melhor na plateia. Por último, temos as entradas VIP, que custam entre US$ 1.7500 e US$ 2 mil e que, além de prometerem os lugares mais próximos à Madonna, incluem toda uma experiência com direito a, por exemplo, uma foto no palco (sem a cantora, claro).

Entre as turnês Sticky & Sweet, de 2006, e Rebel Heart, de 2016, a média dos preços para assistir a um show dela subiu de US$ 114 para US$ 162, e desde 2006, seus valores são mais elevados que apresentações recentes de artistas como Bruno Mars, U2, Coldplay e Ed Sheeran.

Esse salto no preço faz parte de uma estratégia que o rapper Jay-Z usou durante seus shows do disco 4:44, também adotada por Taylor Swift na super-produzida turnê Reputation: essas duas produções conseguiram lucrar mais a partir desse maior distanciamento de valor entre entradas premium e as normais. Ou seja, o artista acaba ganhando mais se os ingressos mais caros forem muito caros, enquanto os comuns permanecem com um custo relativamente baixo.

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