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Por que Nicolas Cage sente medo de Hollywood?

Ator revelou como sente medo do clima de pressão nos filmes de grande orçamento

Felipe Grutter (com supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 16/07/2021, às 10h50

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Nicolas Cage (Foto: Sascha Steinbach/Correspondente)
Nicolas Cage (Foto: Sascha Steinbach/Correspondente)

No auge da carreira, Nicolas Cage ficou conhecido pelas participações em filmes de grande orçamento. Porém, nos últimos anos, o ator saiu dos holofotes e começou a protagonizar produções independentes. Em entrevista à Variety, explicou como sente medo da indústria cinematográfica em Hollywood.

O filme mais recente do astro é Pig, o qual foi lançado nesta sexta, 16. Dirigido por Michael Sarnoski e escrito por Vanessa Block, o longa acompanha o caçador Rob (Nicolas Cage) no deserto de Oregon. Quando o porco dele é sequestrado por assaltantes desconhecidos, deve retornar a Portland e enfrentar o passado para procurar o animal. Tanto a produção quanto o ator receberam diversos elogios da crítica.

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Na conversa com a Variety, o ator falou sobre a jornada do personagem em Pig e como é relacionável a algumas das próprias experiências. Comentou sobre deixar a cena de Hollywood e como isso se compara a Rob deixando os holofotes de Portland. Cage também explorou o tema da liberdade criativa como ator.

"Sinto como fui para o meu próprio deserto e deixei a pequena cidade chamada Hollywood. Não sei exatamente o motivo de Rob deixar seu estrelato," afirmou. "Nunca é totalmente explicado, e gosto disso no filme. Mas, quanto a mim, não sei se gostaria de voltar. Não sei se quero ir e fazer outro filme da Disney. Seria assustador. É um clima totalmente diferente. Há muito medo aí."

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"Quando eu fazia filmes de Jerry Bruckheimer seguidos, isso era apenas um jogo de alta pressão. Houve muitos momentos divertidos, mas, em simultâneo, tinha: 'Escrevemos esta linha. Precisa ser dito desta forma,'" continuou. "Colocavam uma câmera em você, filmavam e mandavam: 'Agora diga a linha de rodinhas de patins.' Eu diria: 'Farei isso, mas também gostaria de tentar desta forma.' Em filmes independentes, você tem mais liberdade para experimentar e ser fluido. Há menos pressão e mais oxigênio na sala."


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