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Por trás do Rolling Stones: triângulos amorosos, escândalos e o consumo de drogas

Com 57 anos de estrada, os integrantes da lendária banda passaram por momentos turbulentos como mortes, alguns casamentos e vários filhos

Redação Publicado em 02/12/2019, às 12h22

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Mick Jagger e Keith Richards (Foto: AP Photo/Elise Amendola)
Mick Jagger e Keith Richards (Foto: AP Photo/Elise Amendola)

Com 57 anos na estrada, os Rolling Stones colecionam histórias icônicas, tem uma das turnês mais rentáveis de todos os tempos e são considerados os verdadeiros ícones do rock. 

Formado por Mick Jagger, Keith Richards, Ronnie Wood e Charlie Watts, o grupo soube aproveitar bem a fama. Mas é claro por trás de todo o glamour, os Stones guardam alguns momentos turbulentos que envolvem drogas, o abuso de álcool, triângulos amorosos, groupies, filhos e até mortes. Com certeza, fizeram valer o lema "sexo, drogas e rock and roll". Com o passar dos anos, essas histórias foram sendo reveladas por cada um dos integrantes. 

No caso do astro Mick Jagger, no livro Mick: A Vida Louca e o gênio Selvagem de Jagger (2012), Christopher Andersen revelou que o líder do grupo já fez sexo com mais de 4 mil mulheres. Várias dessas relações estão documentadas em detalhes nas hemerotecas, segundo o El País

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O baixista Bill Wyman, que deixou o grupo em 1993, deu uma entrevista para o The New York Times em 1990, e revelou que "em 1965 nos sentamos uma noite em um hotel e calculamos que, desde que a banda tinha começado, eu tinha ficado com 278 garotas, Brian com 130, Mick com umas 30, Keith com 6 e Charlie com nenhuma". 

Jagger, há cinco anos, é parceiro de Melanie Hamrick. Pai de oito filhos com cinco mulheres diferentes, embora só tenha reconhecido dois - Karis, de Marsha Hunt e Lucas, com Luciana Gimenez - após ter passado por um processo judicial de paternidade. 

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Enquanto Richards tem duas grandes histórias que são contadas na própria biografia. Em 1967, o guitarrista se apaixonou por Anita Pallenberg, que inclusive é vista uma grande influência na evolução estilística dos Stones. Mas na época, ela era namorada de Brian Jones (um dos fundadores do grupo, que sofria com o uso excessivo de drogas, e em 1969 foi encontrado morto na própria piscina, um mês após ter sido expulso dos Stones). 

Logo depois, Pallenberg e Richards se envolveram, nunca chegaram a se casar, mas ficaram juntos durante 12 anos e tiveram três filhos, Marlon, Angela e Tara (que morreu dois meses depois de nascer). Em uma entrevista para a BBC Rádio 4 em 2015, o guitarrista relembra de quando ficou sabendo da notícia da morte da filha: "Se não houvesse subido ao palco [com os Stones], provavelmente teria dado um tiro em mim mesmo".

Em 1979, um amigo de Pallenberg, Scott Cantrell, de apenas 17 anos, deu um tiro na própria cabeça na cama do casal. Não se sabe exatamente o que aconteceu, mas acredita-se que ele estava jogando roleta russa. Após a morte, Pallenberg e Richards continuaram sendo amigos depois de se envolverem até a morte dela em 2017. "Simplesmente nos conectamos, e ela me resgatou de, digamos, períodos sombrios", concluiu. 

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Mas Jagger e Richards não são os únicos com histórias. Com seis filhos (de três mulheres diferentes), Wood tem duas gêmeas com a atual esposa, Sally Humphreys. Nos anos 1970, ele esteve casado com Krissy Findlay, mãe do filho mais velho. A relação mais longa do músico foi com Jo Wood, com um casamento que durou 24 anos que deu fruto a dois filhos e um terceiro adotado. Na época, a vida de Wood era marcada pelo alcoolismo e reabilitações.

O único do grupo que se manteve longe dos grandes escândalos, apesar de ter sofrido bastante com o uso de drogas nos anos 1980, foi Charlie Watts. Em uma entrevista para à NME, o músico respondeu como conseguiu manter com sucesso o longo casamento, que dura há 55 anos, com Shirley Ann Shephard e ele respondeu que "não era um astro do rock", mas que quase perdeu a esposa pelo "mau comportamento".

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