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Protestos anti-lockdown ajudaram a espalhar coronavírus nos EUA, dizem dados de celulares

A partir de aplicativos para smartphones, cientistas de dados rastrearam os dispositivos móveis dos manifestantes norte-americanos; confira

Redação Publicado em 19/05/2020, às 14h07

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Donald Trump, presidente dos EUA (Foto: Mark Seliger)
Donald Trump, presidente dos EUA (Foto: Mark Seliger)

Dados de localização de celulares sugerem que manifestantes contra o lockdown (ou bloqueio total) - um protocolo de isolamento total - costumam viajar centenas de quilômetros para os protestos, retornando a seus estados e, até, cruzando para os estados vizinhos. 

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O material, fornecido pelo Committee to Protect Medicare ao jornal The Guardian, levantaram que os protestos têm disseminado a pandemia para áreas que, por enquanto, apresentam poucos casos de COVID-19.

Capturados a partir de apps para smartphones, os dados foram utilizados pela empresa VoteMap para calcular o movimento dos manifestantes entre o final de abril e início de maio em cinco estados: Michigan, Wisconsin, Illinois, Colorado e Flórida.

Os cientistas de dados, então, rastrearam o movimento desses dispositivos por até 48 horas após o fim dos protestos. Segundo Jeremy Fair, vice-presidente executivo da VoteMap, a maioria dos que atingem as fronteiras estaduais continuam circulando. 

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Na Carolina do Norte, no final de abril, um dos líderes dos protestos anti-lockdown testou positivo para o coronavírus, mas disse que participaria de comícios futuros.

Rob Davidson, diretor executivo do Committee to Protect Medicare, disse que, embora "seja difícil estabelecer um paralelo entre dispositivos, indivíduos e casos” efetivos de coronavírus, os dados sugerem que os protestos podem ser eventos epidemiologicamente significativos.

“O comportamento que estamos vendo nos protestos acarreta um alto risco de infecção. Podemos ver que os manifestantes estão saindo de um evento altamente concentrado e depois se dispersando amplamente”, acrescentou.

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