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Quais características Rainn Wilson 'roubou' do The Office UK para criar Dwight?

O ator se inspirou no personagem Gareth Keenan para desenvolver a aparência e a personalidade do funcionário da Dunder Mifflin

Redação Publicado em 25/04/2021, às 17h00

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Rainn Wilson como Dwight em The Office (Foto: Divulgação / NBC)
Rainn Wilson como Dwight em The Office (Foto: Divulgação / NBC)

Dwight Schrute é um dos personagens mais marcantes de The Office e é responsável por inúmeras cenas hilárias, seja ao lado de Jim Halpert (John Krasinski) ou de Michael Scott (Steve Carell). Mas você sabia que o ator Rainn Wilson "roubou" diversos elementos da versão original da série para dar vida ao funcionário da Dunder Mifflin?

Segundo o Showbiz CheatSheet, o ator participou do podcast The Office Deep Dive e revelou que se inspirou em Gareth Keenan (Mackenzie Crook), do The Office UK, para criar a aparência e os trejeitos de Dwight.

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“Eu consegui roubar todas as melhores coisas dele e, então, têm coisas que, talvez, eu possa adicionar, as quais eram mais minhas," disse Wilson ao revelar que uma das características que roubou foi a capacidade de dizer “coisas absolutamente ridículas” com uma cara séria.

“Outra coisa que roubei dele foi o corte de cabelo. Ele fez o corte de cabelo que seria o menos harmonioso para a cabeça dele [e] o mais ridículo. Tenho uma testa enorme. Eu estava tipo: 'Vou emoldurar minha testa perfeitamente com essas pequenas cortinas de cabelo que vão destacar a enormidade da minha carapaça e, em seguida, muito curto nas laterais.'”

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Além dessas características, Wilson acredita que Dwight é um personagem tão querido por causa de todas as particularidades dele, desde a forma como ele senta em uma cadeira até como dirige.

“Acho que meu objetivo era tornar Dwight muito específico. Fazer com que Dwight tivesse um pager ou ficasse de pé de uma certa maneira, dirigisse de uma certa maneira, se sentasse em sua cadeira de uma certa maneira."

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+++ MAIS SOBRE ENTRETENIMENTO: 6 livros incríveis para ler em um dia: de Elena Ferrante a Tolstói

No começo de cada ano, um objetivo: ler mais livros. Responsabilidades e prioridades interferem no dia a dia e as histórias ficam para trás. No entanto, é possível consumir bons contos sem recorrer a Ulysses (1922), de James Joyce ou Guerra e Paz (1867), de Tolstói. Bons livros podem vir em pequenas doses, e serem aproveitados naquele fim de semana separado especialmente para isso.

Selecionamos uma lista de seis livros curtos, mas ótimos, do clássico ao contemporâneo para ler em um dia:

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O Velho e o Mar - Ernest Hemingway (1952)

Depois de 84 dias sem pescar nada, o velho Santiago consegue fisgar um marlim gigante, o maior peixe que já viu. Passa três dias lutando contra o animal ao tentar trazê-lo para a praia, quer provar como ainda é um bom pescador, apesar da velha idade. 

Durante o embate entre ele e o peixe, um monólogo interior de Santiago começa. Junto dele, vêm as dores, machucados, dúvidas e dificuldades para domar o peixe. Quando finalmente consegue, outro obstáculo aparece no caminho.

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O Velho e o Mar é um retrato do tempo do autor em Cuba e se tornou um clássico da literatura contemporânea. Após a publicação, Hemingway recebeu o prêmio Nobel de Literatura.


As Cidades Invisíveis - Ítalo Calvino (1972)

Inspirado por Shakespeare e Hemingway, Calvino traz uma mistura entre realidade e ficção. Esse livro de menos de 200 páginas é uma conversa entre duas figuras históricas: Marco Polo, viajante veneziano, e Kublai Khan, governante do Império Mongol do Século XI.

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Nessa rede de textos curtos, Marco Polo descreve diversas cidades do império do conquistador pelas quais teria passado. Calvino explora o conceito de cidade e aspectos como memória, símbolos, nomes e desejos. 

Não é uma narrativa histórica, é bastante ficcional, com anacronismos e reflexões filosóficas. É uma boa pedida para fãs da escrita de Calvino, a leitura parece a descrição de um sonho.

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A Filha Perdida - Elena Ferrante (2006)

Autora da Tetralogia Napolitana, Elena Ferrante conquistou leitores ao redor do mundo com o retrato cru e comovente da Itália. Nesta história, Leda começa aliviada por poder passar as férias sozinha, longe das filhas e das responsabilidades da maternidade. 

Viaja ao litoral italiano e conhece Nina, mãe de Elena, quem, por sua vez, é mãe de uma boneca. Torna-se obcecada por elas. Angústias e segredos do passado começam a despertar.

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A Filha Perdida fala de maternidade, amizade, disputa feminina e conflitos entre gerações, temas comuns na obra da autora. Para quem tem curiosidade de conhecer a escrita envolvente e cativante de Ferrante, mas não quer encarar a série de quatro livros, é a escolha perfeita.


A Morte de Ivan Ilitch - Liev Tolstoi (1886)

O livro começa no funeral de Ivan Ilitch. Não é spoiler, o título revela. Depois, ao longo da novela, voltamos para acompanhar sua vida e carreira de maneira cronológica. Juiz de vida abastada, descobre uma doença terminal na Rússia do Século XIX. A partir de então, passa a refletir sobre a existência. 

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Em menos de 100 páginas, o escritor criou uma história de partir o coração. É uma das obras mais famosas de Tolstói e uma boa alternativa para quem quer começar os autores russos por livros mais curtos e acessíveis.


O bem-amado - Dias Gomes (1962)

Para quem gosta de teatro, essa peça é para dar altas risadas. O Coronel Odorico Paraguaçu é prefeito de uma cidade pequenininha chamada Sucupira e a personificação caricata da política brasileira. 

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O objetivo de Odorico para ajudar na campanha política é inaugurar um cemitério. No entanto, um problema: precisa providenciar um morto em um vilarejo onde ninguém morre. Ora cômico, ora patético, O bem-amado é, acima de tudo, atual.


A Vegetariana - Han Kang (2007)

Dona de casa e mulher completamente banal, Yeonghye decide parar de comer carne abruptamente depois de um sonho. Então, começa a se distanciar da família — cujos poros, segundo ela, cheiravam a carne —, da sociedade e da própria humanidade. Tudo isso acontece em Seul, coração da cultura coreana e sua culinária muito baseada em produtos animais.

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A narrativa de Han Kang é dividida em três partes, cada uma com um narrador diferente, mas nunca a protagonista, mostra apenas como os outros a enxergam. É um livro inusitado, chocante e provocará pensamentos até muito tempo depois do término.