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Qual episódio de The Office John Krasinski 'estava muito feliz' em gravar?

Um dos episódios mais diferentes da série, Threat Level Midnight mostra um filme produzido por Michael

Mariana Rodrigues (sob supervisão de Isabela Guiduci) Publicado em 21/04/2021, às 17h31

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John Krasinski em The Office (Foto: Reprodução)
John Krasinski em The Office (Foto: Reprodução)

O episódio Threat Level Midnight da sétima temporada de The Office, foi um dos mais emocionantes para o elenco, pois a narrativa era diferente de tudo que fizeram na série até aquele momento. Segundo o roteirista BJ Novak, John Krasinski, particularmente, "ficou muito feliz" durante as filmagens. As informações são do Cheat Sheet.

Em Threat Level Midnight, Michael (Steve Carell) exibe o filme de ação feito por ele. O roteiro do longa aparece pela primeira vez no episódio Client, da segunda temporada. Nele, a equipe lê a história enquanto Michael não está no escritório.

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Krasinski interpretou o vilão Goldenface e, de acordo com Novak, o astro amou cada minuto. "John estava tão feliz essa semana. Nunca o vi tão feliz quanto interpretando Goldenface," disse nos comentários do episódio. O roteirista também falou sobre como fazer algo diferente foi "uma injeção repentina de adrenalina para todos." 

Os criadores precisaram se esforçar para encaixar o filme de Michael na linha cronológica da série. "David Rogers, nosso editor mais antigo, e Veda Semarne, nosso supervisor de roteiro, olharam de forma muito específica para isso e mapearam quando tudo teria sido filmado, procurando por tudo que não seria possível," afirmou Novak em uma sessão de perguntas e respostas do OfficeTally.

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Apesar do sucesso, nem tudo saiu como planejado. De acordo com as informações, os produtores queriam a participação de Amy Adams no papel de Katy. "Escrevi uma cena na qual ela seria uma prostituta na cama com Michael Scarn, antes de Dwight acordá-lo para uma missão do presidente," explicou.

"Katy explicaria com vergonha como tinha interesse em atuar naquela época e, então, mostraríamos como ela está hoje." Infelizmente, Adams estava com a agenda cheia e não pôde participar.  

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No começo de cada ano, um objetivo: ler mais livros. Responsabilidades e prioridades interferem no dia a dia e as histórias ficam para trás. No entanto, é possível consumir bons contos sem recorrer a Ulysses (1922), de James Joyce ou Guerra e Paz (1867), de Tolstói. Bons livros podem vir em pequenas doses, e serem aproveitados naquele fim de semana separado especialmente para isso.

Selecionamos uma lista de seis livros curtos, mas ótimos, do clássico ao contemporâneo para ler em um dia:

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O Velho e o Mar - Ernest Hemingway (1952)

Depois de 84 dias sem pescar nada, o velho Santiago consegue fisgar um marlim gigante, o maior peixe que já viu. Passa três dias lutando contra o animal ao tentar trazê-lo para a praia, quer provar como ainda é um bom pescador, apesar da velha idade. 

Durante o embate entre ele e o peixe, um monólogo interior de Santiago começa. Junto dele, vêm as dores, machucados, dúvidas e dificuldades para domar o peixe. Quando finalmente consegue, outro obstáculo aparece no caminho.

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O Velho e o Mar é um retrato do tempo do autor em Cuba e se tornou um clássico da literatura contemporânea. Após a publicação, Hemingway recebeu o prêmio Nobel de Literatura.


As Cidades Invisíveis - Ítalo Calvino (1972)

Inspirado por Shakespeare e Hemingway, Calvino traz uma mistura entre realidade e ficção. Esse livro de menos de 200 páginas é uma conversa entre duas figuras históricas: Marco Polo, viajante veneziano, e Kublai Khan, governante do Império Mongol do Século XI.

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Nessa rede de textos curtos, Marco Polo descreve diversas cidades do império do conquistador pelas quais teria passado. Calvino explora o conceito de cidade e aspectos como memória, símbolos, nomes e desejos. 

Não é uma narrativa histórica, é bastante ficcional, com anacronismos e reflexões filosóficas. É uma boa pedida para fãs da escrita de Calvino, a leitura parece a descrição de um sonho.

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A Filha Perdida - Elena Ferrante (2006)

Autora da Tetralogia Napolitana, Elena Ferrante conquistou leitores ao redor do mundo com o retrato cru e comovente da Itália. Nesta história, Leda começa aliviada por poder passar as férias sozinha, longe das filhas e das responsabilidades da maternidade. 

Viaja ao litoral italiano e conhece Nina, mãe de Elena, quem, por sua vez, é mãe de uma boneca. Torna-se obcecada por elas. Angústias e segredos do passado começam a despertar.

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A Filha Perdida fala de maternidade, amizade, disputa feminina e conflitos entre gerações, temas comuns na obra da autora. Para quem tem curiosidade de conhecer a escrita envolvente e cativante de Ferrante, mas não quer encarar a série de quatro livros, é a escolha perfeita.


A Morte de Ivan Ilitch - Liev Tolstoi (1886)

O livro começa no funeral de Ivan Ilitch. Não é spoiler, o título revela. Depois, ao longo da novela, voltamos para acompanhar sua vida e carreira de maneira cronológica. Juiz de vida abastada, descobre uma doença terminal na Rússia do Século XIX. A partir de então, passa a refletir sobre a existência. 

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Em menos de 100 páginas, o escritor criou uma história de partir o coração. É uma das obras mais famosas de Tolstói e uma boa alternativa para quem quer começar os autores russos por livros mais curtos e acessíveis.


O bem-amado - Dias Gomes (1962)

Para quem gosta de teatro, essa peça é para dar altas risadas. O Coronel Odorico Paraguaçu é prefeito de uma cidade pequenininha chamada Sucupira e a personificação caricata da política brasileira. 

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O objetivo de Odorico para ajudar na campanha política é inaugurar um cemitério. No entanto, um problema: precisa providenciar um morto em um vilarejo onde ninguém morre. Ora cômico, ora patético, O bem-amado é, acima de tudo, atual.


A Vegetariana - Han Kang (2007)

Dona de casa e mulher completamente banal, Yeonghye decide parar de comer carne abruptamente depois de um sonho. Então, começa a se distanciar da família — cujos poros, segundo ela, cheiravam a carne —, da sociedade e da própria humanidade. Tudo isso acontece em Seul, coração da cultura coreana e sua culinária muito baseada em produtos animais.

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A narrativa de Han Kang é dividida em três partes, cada uma com um narrador diferente, mas nunca a protagonista, mostra apenas como os outros a enxergam. É um livro inusitado, chocante e provocará pensamentos até muito tempo depois do término.