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Quem era o ‘5º integrante’ misterioso do ABBA, que inclusive assina músicas como ‘Dancing Queen’

Membro ajudou nos principais hits do grupo

Redação Publicado em 11/09/2020, às 12h10

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ABBA (Foto: AP Images)
ABBA (Foto: AP Images)

Mundialmente, o ABBA ficou conhecido por ser composto por dois casais, formados por Anni-Frid Lyngstad e Benny Andersson, e Björn Ulvaeus e Agnetha Falkstog. Os casais não ficaram juntos por muito tempo, mas as canções da banda marcaram gerações. Como informado pelo Express, o quarteto teve ajuda de um quinto integrante misterioso nos hits.

A maioria das músicas foram escritas por Ulvaeus e Andersson, infelizmente, as mulheres do ABBA não participavam muito da composição. No entanto, um fato muito desconhecido por grande parte do público é que eles tiveram ajuda de uma quinta pessoa, o escritor Stig Anderson. Ele está por trás dos maiores sucessos da banda, como "Dancing Queen", "SOS" e "Waterloo", por exemplo.

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De acordo com o Express, algumas pessoas chamavam Anderson como "quinto integrante" do ABBA, por conta da influência dele nas músicas do grupo. Ele era muito mais que um compositor, porque ele tinha bastante controle sobre o quarteto. Stig Anderson era dono da gravadora da banda e dividia os direitos com Benny, Björn e Michael B. Tretow, principal engenheiro de som.

O músico, que faleceu aos 66 anos em decorrência de um ataque cardíaco, representou os interesses comerciais da banda por meio de contratos com gravadoras internacionais e administrou grande quantidade de investimentos na gravadora.

Anderson conseguiu garantir diversos acordos individuais de gravação para o ABBA, inclusive o lançamento de discos na União Soviética na época, onde as gravações foram lançadas em troca de barris de petróleo.

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No entanto, a parceria do executivo com o grupo não foi para sempre e, anos depois, alguns membros do quarteto processaram ele por má gestão nos fundos. Em 1983, segundo o Express, na época da separação do ABBA, a banda negociou um acordo de royalties mais alto com a Polar Music, embora nada tenha sido assinado.

Seis anos depois, a Polygram, gravadora internacional de música, comprou a Polar e a banda descobriu que não havia recebido aquela taxa mais alta.

Em 1990, por conta dessa situação, representantes da banda entraram com um processo contra a antiga gravadora. Embora tudo tenha sido resolvido fora do tribunal, o caso judicial acabou com o relacionamento de Stig Anderson com a maioria dos ex-colegas.

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A filha de Anderson, Marie, falou sobre isso ao The Telegraph: “Stig queria ir ao tribunal porque ele [acreditava] estar certo e Björn e Benny estavam errados. E eu acredito nele porque ele nunca enganou ninguém".

"Ele ficou muito triste [com o caso]. Björn e Benny eram como filhos, mais ou menos", continuou. "Saímos de férias juntos. Cada vez que eles tinham um hit número um, íamos ao melhor restaurante de Estocolmo para comemorar. Foi triste".

Mesmo com esses conflitos, o sentiu falta de Stig Anderson antes dele morrer. "A melhor coisa que me aconteceu foi entrar em contato com Stig", disse Benny Andersson em 1974 (via Express). "Ele me ensinou a importância do pensamento econômico direto e de uma vida organizada.


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