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Rafael Cortez e Carioca opinam sobre as polêmicas de Rafinha Bastos

Comediantes do CQC e do Pânico Na TV falaram à Rolling Stone Brasil na última quinta, 20, durante o VMB 2011

Redação Publicado em 21/10/2011, às 17h58

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Carioca e Rafael Cortez - Adri Felden/Argosfoto
Carioca e Rafael Cortez - Adri Felden/Argosfoto

Os humoristas Rafael Cortez (CQC) e Carioca (Pânico Na TV), presentes na última quinta, 20, durante o VMB 2011, falaram à Rolling Stone Brasil sobre a polêmica envolvendo o apresentador do CQC, Rafinha Bastos, e seus respectivos problemas com a reação do público ao seu estilo agressivo de fazer humor.

Leia textos das edições anteriores da Rolling Stone Brasil – na íntegra e gratuitamente!

Rafinha Bastos se envolveu em uma polêmica depois de fazer piadas sobre estupro e, ao falar sobre a gravidez de Wanessa, dizer que "comeria ela e o bebê". A cantora decidiu processar o comediante. (clique aqui para ler o perfil de Rafinha Bastos, publicado na edição de maio da Rolling Stone Brasil)

“Eu gosto muito do Rafinha Bastos, gosto da Wanessa, também. Gosto de todo mundo", disse Cortez. "Rafinha é meu amigo e defendo que ele tenha liberdade pra fazer o trabalho. É um humorista que se consolidou e foi contratado para fazer uma verve de humor mais ácida do que a minha ou do Felipe Andreoli. Como humorista, ele tem de ter liberdade para falar as coisas. Claro que isso não significa que ele possa dizer tudo que ele tem vontade.”

Rafael Cortez afirmou que, apesar da liberdade de expressão, Bastos tem de prestar contas ao público caso algo que ele fale seja visto como ofensivo. “Se ele, em algum momento, esbarrar naquele linha tênue que divide o bom gosto e o mau gosto, as pessoas têm razão de ficar incomodadas”, contou. “O Rafinha representa hoje um certo bode que as pessoas estão tendo com o humor nacional, porque a gente vive numa época do patrulhamento ideológico da piada: a sociedade brasileira está muito mais crítica com o que as pessoas falam. O público está ficando mais moralista. Eu, particularmente, gosto de uma linha de humor em que as pessoas fiquem felizes. Eu não tenho treta, sou um tremendo privilegiado.” (leia mais aqui)

O humorista Carioca também falou sobre encontrar o limite do humor. “Entrou justiça na parada? Primeira regra: seguir a justiça”, disse o comediante, que faz uma versão escrachada do apresentador Jô Soares, o Jô Suado, no Pânico na TV, com a autorização do inspirador. “O Jô se manifestou pelo Eduardo [Sterblitch, o Freddie Mercury Prateado], que é amigo dele. A ideia de cair da cadeira quando contar piada foi ideia dele. Ele que pediu: [fala como Jô Suado] ‘pede pra ele, quando contar piada, cair da cadeira como eu caí!” (clique aqui para ler o perfil de Carioca, publicado na edição de setembro da Rolling Stone Brasil)