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"Nos tornamos músicos melhores desde a última vez no Brasil", diz integrante do Red Fang, que abrirá o palco principal do Maximus Festival

Banda volta ao país para segunda edição do evento, que acontece neste sábado, 13

Anna Mota Publicado em 12/05/2017, às 11h01 - Atualizado às 20h58

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A banda norte-americana Red Fang - Divulgação
A banda norte-americana Red Fang - Divulgação

Neste sábado, 13, o Autódromo de Interlagos vai aglomerar punk rock, hardcore, heavy metal e hard rock ao sediar a segunda edição do Maximus Festival. O festival, que estreou em São Paulo no ano passado com Marilyn Manson e Rammstein, volta com Linkin Park, Slayer e Prophets of Rage, o supergrupo formado por membros do Rage Against the Machine, do Cypress Hill e do Public Enemy, entre as principais atrações.

Os 15 grupos do line-up estarão divididos em três palcos (Maximus, Rockatansky e Thunder Dome) durante as nove horas de evento. Quem dará início às apresentações do palco principal, Maximus, é a banda norte-americana Red Fang. Após cinco anos os músicos de Portland voltam ao Brasil, onde tocaram em São Paulo, no Inferno Club (fechado em dezembro de 2016), e em Brasília, no festival Porão do Rock.

“Para mim, o show que fizemos em São Paulo está entre os cinco melhores de toda a história do Red Fang”, se derrete o baixista e vocalista Aaron Beam. A banda não dividirá o palco com o Slayer só no festival. O Red Fang também irá realizar o show de abertura para o grupo em Porto Alegre, na próxima quinta-feira, 11. Beam se declarou um grande fã da banda e disse estar emocionado com a oportunidade. “As canções do Slayer são memoráveis. E eu acho que conseguir ser brutal, intenso e ao mesmo tempo memorável é uma coisa rara nas bandas de metal atuais”.

O setlist do Red Fang será formado principalmente por músicas do último disco, Only Ghosts (2016), o quarto da carreira. O trabalho foi produzido por Ross Robinson, que tem uma longa lista de parcerias musicais que inclui Korn, At the Drive-In, Slipknot, The Cure e os brasileiros do Sepultura. “Há um lado muito emocional na produção de Robinson, ele te faz questionar os motivos de se estar fazendo música. É por isso que, nesse álbum, conseguimos refletir com maior facilidade em nossa música o que queríamos dizer em cada letra”, comenta o artista.

O repertório também trará sucessos dos trabalhos anteriores, Red Fang (2009), Murder the Mountains (2011) e Whales and Leeches (2013), como “Wires”, “Prehistoric Dog” e “Blood Like Cream”. “Eu sinto que nos tornamos músicos melhores desde a última vez no Brasil, e que hoje podemos apresentar melhores versões de nossas músicas”, afirma Beam.